31 de agosto de 2017

sapatinho fit... ou talvez não # 78

Já há muito tempo que não falava aqui, no Sapatinho, da minha atividade física (basicamente, porque era inexistente, mas adiante).
Está bem que andei por aí metida no Aveiro Ultimate, mas acabei por me lesionar na coxa e foi pior a emenda do que o soneto. 
Correr na areia não é, para mim, das coisas mais apetecíveis do mundo, vá!, ainda para mais porque fui operada ao menísco, há séculos, e tenho alguma tendência, para me lesionar com mais facilidade na perna esquerda.
De qualquer das formas, o desporto, de uma maneira geral, como vocês sabem, também não é assim aquele tipo de coisas que me deixam completamente feliz e extasiada, como um bom livro, uma bola de berlim ou um Cornetto Choc n ball, por exemplo (já experimentaram? já?)!
Então, uma vez que estava enfiada na lista negra dos casos perdidos de sedentarismo mórbido até às orelhas, decidi cometer uma loucura "daquelas" e inscrevi-me num ginásio, não vá o diabo tecê-las e apetecer-me desistir do que quer que seja. 
Assim, não há como fugir com o rabo à seringa. 
Quando tinha os meus vinte e cinco anos, andei num ginásio, no Arpi Gym, por trás da Segurança Social. 
Foi só um ano, mas nunca faltava. 
Ia duas ou três vezes por semana e sentia-me uma toira, com força, mais ágil, menos cansada, enfim, tinha os meus vinte e cinco anos e está tudo dito.
Agora, com as minhas quarenta voltas ao sol, a coisa fica assim mais comprometida e o caneco, mas não é caso para baixar os braços e desesperar.
Antes pelo contrário.
Estou super motivada e com vontade de mover montanhas e mexer-me de uma vez por todas.
O meu objetivo não passa, propriamente, por perder peso, mas por fazer exercícios cardiovasculares que ajudem na respiração e a combater o cansaço, exercícios de postura e ginástica localizada naquelas zonas mais críticas que nós, mulheres, achamos essenciais para ter um corpo como o da lindíssima e tonificadíssima cabo-verdiana Isilda Moreira.
Estão a ver?
Estava indecisa entre dois ginásios em Aveiro, mas a inscrição de um deles era ridiculamente elevada e acabei por me inscrever no ginásio por cima do Glicínias Plaza, o Fitness Hut Aveiro. 
Posso ir em qualquer horário, frequentar as aulas que quiser, tenho uma consulta trimestral de nutrição e pardais ao ninho. 
A minha amiga Soraia é comercial nesse ginásio e também acabou por influenciar um pouco a minha decisão.
Outro pormenor importante é que o meu professor-de-Zumba-que-eu-adoro, o Marco Pereira, é lá PT e assim veio mesmo a calhar.
Começo já no dia um de setembro, amanhã, e estou em pulgas!!!!
Por este andar, na próxima época balnear, acredito que a Victoria Secret venha atrás de mim para um contrato chorudo, mas depois falamos. 
Quem está comigo?

30 de agosto de 2017

o sapatinho foi à rua # 436

Hoje, dizem que estava frio, mas, confesso, não senti nada.
look foi militar com apontamentos vermelhos.
Adoro a minha mala, vermelhíssima, em vinil!
Aliás, o vinil e o vermelho, esta estação, têm tudo para dar certo.
Deixei, finalmente, os flip-flops de lado, meti o relógio no pulso (custou-me tanto!!), mas não, ainda não me apeteceu vestir jeans.
Optei por umas baggy trousers.
As reuniões já começaram e, daqui a nada, as aulas arrancam para mim. 
Até lá, sabe bem rever rostos, estipular prazos e marcar datas e tarefas na agenda.
 
 






regresso

O regresso a casa soube bem.
O conforto do lar é sempre um agasalho para os sentidos, não é?
A Ippon pôde, finalmente, matar as saudades das irmãzitas-gatas-fofas e, digo-vos, até parece que lhe nasceu uma alma nova. 
Acho que nunca a vi tão contente na vida! 
A rapariga saltava, abanava-se, corria que nem uma louca pelos cantinhos todos da casa, enfim, uma verdadeira agitação.
As gatinhas-que-eu-amo-do-coração só queriam mimo e mais mimo, mais ou menos assim!
Agora, resta-nos regressar à rotina. 
Tirar os livros, as capas, os cadernos e a agenda para fora das estantes. 
Verificar se o estojo está devidamente apetrechado ou se falta algo e, se faltar, tanto melhor. 
Fazer novas aquisições. 
Adoro comprar canetas e bloquinhos coloridos no início do ano letivo. 
Também estou com vontade de decorar a cortiça do escritório com citações que me inspiram. 
Pôr post-its em todos os cantos da mesa e fazer do escritório o meu ninho.
Estou cheia de vontade de arregaçar as mangas ao trabalho e dedicar-me ainda mais àquilo que adoro fazer! 
Setembro está à porta, vamos dar-lhe um grande Olá!
Bom regresso para todos!

29 de agosto de 2017

os meus cinco minutos # 15

Na realidade, as férias em Armação de Pêra não foram só um mar de rosas.
Tiveram um contratempo um pouco desagradável.
Poderia não falar dele aqui, pois não é algo bonito de se dizer.
Não é.
Mas alguém tem de o fazer.
Como devem imaginar, a Ippon veio connosco de férias.
E portou-se muito bem.
Claro que andava com saudades das irmãs-gatas, mas isso é como tudo na vida...
Andava cabisbaixa, com a cauda murcha, a varrer o chão, com os olhitos húmidos e tristes.
Dava dó!
Mas a vida continua e lá íamos, todos os dias, com a bicha à rua para fazer as necessidades fisiológicas e para ver se animava um bocadito, que bem precisava.
E é sobre isso mesmo que venho aqui falar hoje: de cocós.
Precisamente.
Cocós.
Pronto.
Já disse.
Não são um ou dois ou meia dúzia deles.
São dezenas e dezenas de cocós, que um cão tem de se aliviar conforme pode e todos nós compreendemos isso com maturidade.
Uma coisa excelente em Armação de Pêra é que encontramos com facilidade um depósito de saquinhos para dejetos caninos.
O que é bom.
É bom, pois sempre poupamos algum dinheiro e o objetivo é ter a cidade limpa.
Posto isto, a primeira vez que saí à rua sozinha com a bicha e me deparei com um mecanismo destes, ergui as mãos ao céu, agradecida, e até fiz o trajeto mais feliz e tudo.
Parecia que nada poderia estragar aquele momento de felicidade extrema e incondicional.
Imaginem só, eu, a bicha e um saquinho de cocós à borlieu, na mão, prestes a ser usado.
E foi.
Passados poucos minutos.
Tau, a bicha lembrou-se de fazer três cocós, desculpem lá o preciosismo da coisa, mas três cocós de tamanho jeitosinho, mesmo no meio da estrada.
Imaginem só a minha fronha quando vejo um carro a aproximar-se, a bom aproximar, do local da descarga, eu com a mão dentro do saco, pronta a apanhar tudinho e nervosíssima para não ser atropelada naquele momento delicado.
Ser atropelada no momento em que estamos a apanhar cocós, convenhamos, não é algo assim de que nos possamos gabar.
Consigo antever o título que poderia surgir numa notícia de jornal, após um incidente deste calibre: "Mulher é atropelada no momento em que se prepara para apanhar cocós" ou "Mulher aveirense é suspeitamente atropelada com cocós na mão", ou ainda "Mulher é atropelada e fica na merda".
Bem, podem calcular o meu desespero.
Não é para menos.
Então, despachei-me a apanhar os benditos dejetos caninos, aflitíssima, com o coração nas mãos, mesmo a tempo de salvar a minha vida, e segui, contente e feliz, pela rua fora; afinal de contas, tinha motivos mais que suficientes para estar feliz: tinha sacos para cocós de borla e não tinha sido atropelada; a vida não podia ser mais perfeita!
Caminhei, então, com a cadela ao meu lado e o saco de cocós na mão à procura de um caixote do lixo para me ver livre daquele empecilho malcheiroso.
Eu, a bicha e os cocós, pelas ruas e ruelas de Armação de Pêra, de férias, sem preocupações.
Parecia o cenário ideal.
Mas, na verdade, algo parecia não estar a correr assim tão bem.
Caminhei cinco minutos seguidos sem encontrar um único caixote do lixo.
Cinco minutos a bom caminhar!
Comecei a sentir-me ridícula.
Para ser sincera, comecei a sentir que passeava os cocós pelas ruas, em vez do cão.
Que posição ingrata, pá!
E quanto à merda do caixote do lixo, nem vê-lo.
Continuei a minha saga em vão.
Passeei uns bons quinze minutos com a merda dos cocós na mão e caixote do lixo, nem vê-lo.
A situação começou a ficar descontrolada.
A porcaria dos cocós começaram a mexer com o meu sistema nervoso.
Caramba; eram eles ou eu!!
Juro, apeteceu-me atirá-los para o chão, assim, a frio, mas detesto poluição e isso estava fora de questão.
Ainda pensei regressar ao Apartotel com a cadela e a porcaria dos cocós, mas isso seria degradante. Imaginem só o exemplo que daria ao meu próprio filho, do género, iuuupiii, hoje, trouxe cocós para casa!! Sou uma mãe mesmo porreira!!!
Também não!
No desespero, virei-me para um senhor velhote que caminhava ao meu lado e que parecia olhar para os cocós de lado, altamente desconfiado, e perguntei-lhe - Não existe um único caixote do lixo em Armação de pêra?
Ao que o senhor me indicou um caminho, que levou mais cinco minutos a percorrer, com caixotes de lixo a dar com pau (nas proximidades, só havia dois sítios com caixotes do lixo).
Ainda caminhei com os cocós, lado a lado, durante mais algum tempo que me pareceu uma eternidade e, finalmente, soltei-os no sítio certo.
Conclusão: cheguei a casa praticamente com uma ou duas insolações no lombo, uma bicha exausta, exposta ao calor algarvio da hora de almoço e sem cocós, felizmente, sem cocós.
Se alguém tiver conhecimentos em Armação de Pêra, por favor, passem a palavra, para não se verificarem mais situações deste género.
Tenho dito.

28 de agosto de 2017

holidays # 4

E as férias no Alarve acabaram, é verdade, mas acabaram em grande e encheram-me a alma de momentos indescritíveis.
O tempo esteve fantástico e a água formidável.
Não há dúvida que 90% do tempo era passado a banhos no nosso maravilhoso Oceano Atlântico, como o bacalhau de molho, mas melhor, estão a ver?
Houve muita passeata todas as manhãs, todas as tardes e todas as noites, depois do jantar, sempre em boa companhia.
Houve figos secos e muitas amêndoas (prometi a mim mesma não voltar a falar nas bolas de berlim...), houve uma ou outra Super Bock, geladinha, na esplanada da Palhota, mesmo em frente à praia, com uma vista de tirar o fôlego.
Houve muita leitura, ai se houve! e houve tempo para amizades.
Não uma amizade qualquer, daquelas descartáveis de comer e deitar fora, não!, uma grande amizade, daquelas que vamos enchendo, aos pouquinhos, todos os anos, e nos valem para a vida.
Já não estava com a Tatiana há três anos e foi complicado encontrarmo-nos depois do jantar e só falarmos duas horas seguidinhas, pois duas horas sabe a muito pouco e é bem certo.
Adoro-te, amiga!!!!
Até para o ano família, até para o ano Tatiana, até para o ano bolinhas-de-berlim-da-mamã, até para o ano dias tórridos ao sol!


27 de agosto de 2017

holidays # 3

E as fotos do Algarve continuam, assim, como as cerejas!!
A galeria de fotos abaixo começa com a varanda mais sui generis de Armação de Pêra, uma atração turística para os fotografólicos, como eu. Aliás, posso dizer que nunca vi espacinho mais verde e abonecado em toda a minha vida, nem mesmo quando estive na Alemanha e os jardins eram autênticas casinhas de gnomos com cogumelos de louça e tudo o mais atirado pela relva fora. Sim, esta varanda tinha patanecos de louça, também, e plantas a dar com pau. O mais curioso, que viemos a descobrir mais tarde, por portas travessas, é que a dona da casa é de... Aveiro!!! Como o mundo é pequeno!
Além dos gelados do Pai Pinguim e da barrigada de bolas de berlim todos os santos dias (sim, eu sei, um verdadeiro abuso!!), estas férias foram um momento importante para estar com a família. Não só com a minha irmã Renata, o meu cunhado Carlos e o pequeno-Gui-da-tia-babada, como também com o padrinho do Bernardo, o Marco, a Fatinha, a Fafá e o António. Como já não estávamos juntos há anos, foi um momento cheio de emoções e muita nostalgia.
Também conhecemos uma praia nova, a praia dos Salgados, que simplesmente adorei, por não ser tão dada a turistas, por ser mais reservada e por termos espaço em condições para esticarmos a toalha sem estarmos a um palmo dos pés do vizinho. Por tudo isto, viva a praia dos Salgados!
O Algarve, para mim, é também uma incontornável ida ao mercado, à quarta-feira. São os cheiros, as cores e as texturas que me fazem vibrar e trazer sempre comigo uma dúzia de figos para serem devorados passado meia hora e um punhado de orégãos para levarmos para cima connosco e abusarmos nas saladas e nas massas e onde muito bem nos apetecer.

Até já!

26 de agosto de 2017

o sapatinho foi à rua # 435 holidays

Estas férias tiveram direito a look e tudo!
Para o efeito, escolhi uma das típicas lojinhas de rua com tenda montada e artigos expostos como cenário de fundo.
O look remete para o encantador e sonhador universo francês do amour.
No entanto, o cabelo molhado, o lenço de estilo rock and roll, as calças rasgadas e os inesperados flip-flops cortam o romantismo do outfit e conferem todo um ar descontraído de um verão que se quer irremediavelmente confortável.





25 de agosto de 2017

holidays # 2

Uma das noites mais inesquecíveis deste verão foi a ida à Feira Medieval de Silves, à noite.
Não é a primeira vez que lá vou.
Aliás, já lá fui algumas vezes, mas nunca gostei tanto, nem nunca me diverti tanto como desta vez.
Embora não seja tão mediática como a Feira Medieval de Santa Maria da Feira, nem de longe, nem de perto, parece-me, a mim, mais genuína; provavelmente sem um milésimo das atrações turísticas da primeira, mas ainda assim ainda mais bela.
A muralha de Silves enche-se de música, ritmo e de um brilho fantástico, indescritível; parece que entramos numa outra realidade.
Fomos até lá depois do jantar, por isso não tivemos direito à valente sandocha de javali, o que foi uma pena, mas, atenção!, comemos amêndoas torradas com açúcar, pedimos para tirar fotos com pessoas desconhecidas, bebemos uma caneca de sangria (se calhar foi por isso...) e trouxemos a caneca para casa de recordação, comprámos um miminho para os miúdos, vimos uma cobra albina à solta, no chão, com quase quatro metros de comprimento e uma coruja branca, estilo Harry Potter, rimo-nos, namorámos e, para viver la vida loca, perdemos a cabeça e fomos às casas de banho móveis habituais deste tipo de eventos, o que, só por si, já foi uma grande aventura, podem crer!!!

Até já!

24 de agosto de 2017

holidays # 1

Não, as férias ainda não acabaram (eu sei, esta barrigada de férias é obscena), mas a ida aos Algarves já passou e, sinceramente, deixa imensas saudades.
Como habitualmente, ficámos num Apartotel, no centro de Armação de Pêra, muito próximo da fortaleza. Uma vez que a minha irmã Renata vive em Alcantarilha, é sempre um pretexto para a família em peso se juntar todinha ali perto e para os primos pintarem a manta.
Trabalhei até ao último dia, sexta-feira, e, este ano, decidimos fazer a viagem à meia noite, para evitar o trânsito e o calor tórrido do Alentejo.
Adorei a sensação de deixar tudo pronto ao longo do dia, ver o jogo do Sporting no café (os sacrifícios que nós fazemos pelos nossos homens!!!), enfiar as malas no carro e arrancar à meia noite em ponto.
Se há momentos na vida em que sentimos emoção, são estes.
Claro que a emoção durou apenas uma hora ou duas.
Estavam à espera de quê?
Já não vamos para novos e fazer assim uma direta não é o mesmo que jogar à sueca, não senhor.
Foi duro, meninos, foi mesmo muito duro.
Obviamente que preparei um termo com café quentinho para nos irmos aguentando pelo caminho, cheia de boas intenções, mas nem isso nos valeu, acreditem.
Parámos em todas as estações e apeadeiros para fazer chichi, para passear o cão, para fazer chichi, para esticar as pernas, para fazer chichi, para tentar abrir os olhos, para fazer chichi, para endireitar as costas, enfim!!! levámos uma eternidade a chegar à terra dos Mouros.
O Nuno conduziu a maior parte do caminho e eu fiquei com a reta final, o que foi ótimo para despertar.
O garoto foi a dormir a viagem toda e a Ippon não parava quieta, para trás e para a frente, mesmo sem beber uma ponta de café!
De manhãzinha, fomos ter com a família e almoçámos por lá e, à tarde, houve praia, ai se houve!!!
Uma vez que tenho muito para contar, ainda não se vão embora!

23 de agosto de 2017

porto editora

Queria olhar para esta notícia e ficar caladinha e quietinha no meu canto, juro, mas, realmente, não consigo.
É impossível.
A Porto Editora desiludiu tudo e todos (a mim também) quando, assim, do nada, lançou livros de exercícios diferentes para meninos e meninas, dos quatro aos seis anos.
Esta atitude, no mínimo, ridícula e sexista deixou-me estupefacta e não é para menos.
A divisão por géneros remonta a um passado negro e sem sentido da nossa história, quando ainda estamos a braços com uma luta para a igualdade de género, em que celebramos o Dia da Mulher e nos escandalizamos com a forma como somos tratadas nos países islâmicos ou como alguém como o Trump conseguiu levar a dele avante, e, de repente, tau!! a Porto Editora sai-se com esta!!!!?????
Estamos no século XXI?? - pergunto eu. - Estamos???? É que não parece!!!!!
Começa logo pela capa, em que a distinção das cores, azul para os meninos e rosa para as meninas, é, logo por si, despropositada e assim para o Freudiana.
Alguns dos exercícios propostos, embora bastante similares, são de muito mais fácil resolução no livro para raparigas, pondo em causa a sua capacidade cognitiva.
Mas mais!!
As atividades dos livros reproduzem uma série de estereótipos disparatados: os meninos brincam com carrinhos e jogam futebol e as meninas vão ao ballet e ajudam as mães em casa. Ou seja, as tarefas caseiras do lar surgem muito mais associadas ao género feminino do que ao masculino. Preparem-se que, daqui a vinte anos, temos novamente os homens alapados no sofá a ler o jornal e a ver o futebol, enquanto as mulheres ficam em casa o dia todo a trabalhar, a cuidar dos filhos e a cozinhar.
Esta atitude tacanha e altamente discriminatória é terrível e diminuidora, mas, pior, a Porto Editora rejeita as acusações e quem o diz é uma... preparem-se... mulher.
Repito bem alto.
Mulher.
Pois...
Os livros vão ser retirados do mercado, é certo, mas acredito que as vendas da Porto Editora venham por aí abaixo, pois só se formos parvos...


11 de agosto de 2017

o sapatinho foi à rua # 434

Este foi o look que escolhi para abraçar o meu primeiro dia de férias.
As palavras de ordem são muita descontração, poucas regras, espírito positivo, máximo conforto e zero rotinas.
Apetece usar muita cor em todos os pormenores, da cabeça aos pés!
Apetece ouvir música e apetece correr para a água.
A Ippon vem sempre atrás, com muitas lambidelas, saltos e abanões de cauda!
Declaro aberta a época das férias!!








9 de agosto de 2017

spots giros # 10

Não fiquem com dor de cotovelo, mas, ontem, fui ao Coffeebreak com o maridão e o filhote.
Sim. 
É a mais pura das verdades. 
Fui lá e fiquei rendida.
E tenho a certeza absoluta de que vocês também vão ficar.
Palavra de sapatinho!
O Coffeebreak é uma cafetaria deslumbrante que fica na Rua Mário Sacramento, em Aveiro, muito pertinho das novas instalações da escola de línguas Feedback Institute.
Na realidade, o Coffeebreak não é apenas uma cafetaria qualquer e percebemos isso mal enfiamos lá os pés.
O Coffeebreak é uma pausa no nosso dia-a-dia agitado.
É uma pausa entre o corrupio de deixar as crianças na escola, correr para o banco, enfiarmo-nos na segurança social e encafuarmo-nos no escritório o dia todo, Ufa! Mil vezes Ufa!
Depois, é precisamente nessa altura que o Coffeebreak entra nas nossas vidas.
É um pedacinho do céu que está aqui à nossa espera com tudo o que o mundo tem de melhor: simpatia, simplicidade, originalidade, paz, tranquilidade, tempo, imenso tempo para nós próprios e, melhor!, imensas iguarias de comer e chorar por mais.
Mal entramos, assistimos a um desfilar de cafés vaidosos, cappucinos arrogantes, chocolates quentes deliciosos e uma verdadeira panóplia de infusões e chás.
Também há pasteis de nata, muffins e waffles, sim senhor.
E há sopa do dia, saladas, tostas especiais, com pão rústico, hambúrgueres, bifanas, pães recheados ao forno, preparadinhos na hora, enfim, tudo isto quando não temos vagar para dar um pulo até casa, mas precisamos urgentemente de forrar o estômago, o quanto antes.
Para os mais preocupados com a linha, temos o valente Yogobreak's, original by Coffeebreak, um iogurte grego natural muito musculado, com corn flakes, arroz tufado, chocolate, aveia, fruta, frutos secos, chocolate em pó e canela, uma dica preciosa da nutricionista Dinora Bastos.
Há ainda os batidos e os sumos naturais que nos dão energia pelo dia fora.
Finalmente, after work, vêm as bebidas espirituosas, que nos ajudam a relaxar depois de um dia daqueles que não desejamos a ninguém.
Convencidos?
Não se façam de rogados.
Venham até ao Coffeebreak e não se esqueçam de deixar uma mensagem especial no caderninho que está à vossa espera em cada mesinha.












Sabe bem sentirmo-nos em casa!

8 de agosto de 2017

o sapatinho foi à rua # 433

Hoje, apeteceu-me mergulhar em tons de azul, uma cor que vai perdurar até ao Inverno, acreditem.
Os desfiles da próxima estação encheram-se de azul, uma cor que eu adoro e que associo sempre às gangas e ao pragmatismo.
Comprei esta t-shirt linda no Mercado Coletivo, em Aveiro, em segunda-mão, por 2,5 sapatinhos.
Surpreendentemente, o modelo da t-shirt é masculino.
Cada vez mais, adoro o corte masculino.
Conheci o encanto do Mercado Coletivo através da minha amiga Lia e apaixonei-me.
Adoro o ambiente, as pessoas, as pechinchas e os achados incríveis.
Adoro a minha t-shirt, embora a Lia diga que tem o padrão de um sofá.
Provavelmente, a Lia tem razão.
Adoro padrões de sofás!!