Como habitualmente, ficámos num Apartotel, no centro de Armação de Pêra, muito próximo da fortaleza. Uma vez que a minha irmã Renata vive em Alcantarilha, é sempre um pretexto para a família em peso se juntar todinha ali perto e para os primos pintarem a manta.
Trabalhei até ao último dia, sexta-feira, e, este ano, decidimos fazer a viagem à meia noite, para evitar o trânsito e o calor tórrido do Alentejo.
Adorei a sensação de deixar tudo pronto ao longo do dia, ver o jogo do Sporting no café (os sacrifícios que nós fazemos pelos nossos homens!!!), enfiar as malas no carro e arrancar à meia noite em ponto.
Se há momentos na vida em que sentimos emoção, são estes.
Claro que a emoção durou apenas uma hora ou duas.
Estavam à espera de quê?
Já não vamos para novos e fazer assim uma direta não é o mesmo que jogar à sueca, não senhor.
Foi duro, meninos, foi mesmo muito duro.
Obviamente que preparei um termo com café quentinho para nos irmos aguentando pelo caminho, cheia de boas intenções, mas nem isso nos valeu, acreditem.
Parámos em todas as estações e apeadeiros para fazer chichi, para passear o cão, para fazer chichi, para esticar as pernas, para fazer chichi, para tentar abrir os olhos, para fazer chichi, para endireitar as costas, enfim!!! levámos uma eternidade a chegar à terra dos Mouros.
O Nuno conduziu a maior parte do caminho e eu fiquei com a reta final, o que foi ótimo para despertar.
O garoto foi a dormir a viagem toda e a Ippon não parava quieta, para trás e para a frente, mesmo sem beber uma ponta de café!
De manhãzinha, fomos ter com a família e almoçámos por lá e, à tarde, houve praia, ai se houve!!!
Uma vez que tenho muito para contar, ainda não se vão embora!
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