31 de dezembro de 2016

bom ano

2016 está a chegar ao fim e não tenho peninha nenhuma.
Foi um ano bom, mas repleto de mudanças e, por isso, muito exigente e cansativo.
O melhor de 2016?
Foi ter chegado aos 40 com energia positiva, saúde e muita vontade de viver o momento presente de forma desprendida e tolerante.
O melhor ainda foi ter tido o privilégio de poder ser filha de uns pais fantásticos, irmã de umas irmãs fenomenais, esposa de um marido muito querido (isto que não lhe chegue aos ouvidos, para não ficar convencido) e mãe do melhor filho do mundo que é e vai ser sempre o meu.
Acima de tudo, estou ansiosa por abraçar 2017, com muita garra e determinação.
Aliás, estas são as palavras de ordem para o novo ano.
Garra e determinação.
Lutar para conseguir aquilo que quero.
Delinear objetivos e estratégias e não baixar os braços.
Ter mais perseverança e força de vontade.
Quero dedicar-me de corpo e alma àquilo que faço, e, no trabalho, reinventar, criar e apaixonar-me; basicamente, motivar-me a mim própria e aos outros.
Acreditar e dar novos passos em direção a novos rumos, sem medos.
Conquistar.
Viver cada momento em pleno e não me arrepender de algo que fiz, mas sim de que não fiz.
Viver a vida de forma responsável e, ao mesmo tempo, despreocupada.
Arriscar.
Quero ler (ainda) mais e melhor.
Brincar (ainda) mais com o filhote, que está a ficar um homem e qualquer dia só vai querer estar com os amiguinhos.
Namorar.
Estar com a família e os amigos.
Beber mais chá, quente e reconfortante, experimentar novos sabores, e, decididamente, beber mais água, que bem preciso e que me custa tanto.
Tratar melhor da minha pele. Desmaquilhá-la melhor, hidratá-la sempre e mimá-la mais, todos os dias.
Arranjar mais tempo para a Sushi, a Tzuri e a Ippon, que bem merecem, que são os bicharocos mais fofos da mamã.
Aliás, gerir o meu tempo ao máximo todos dias e dar tudo de mim.
Rapaziada, a nós!


leitura em dia # 12

Ontem, acabei de ler Chocolate à Chuva, de Alice Vieira.
Foi uma grande surpresa, pois não fazia ideia de que este dava continuidade ao livro Rosa, minha irmã Rosa, da mesma autora.
Assim, na continuidade desta última obra, Chocolate à chuva dá voz à pequena Mariana, de 13 anos de idade.
Já nos habituámos àquela menina genuína e espontânea que faz comparações do arco da velha e retrata os sentimentos de uma forma amorosa e divertida.
Acabamos, pura e simplesmente, por nos identificarmos com ela.
Mais.
Acabamos por sentir saudades de um mundo tão doce e apelativo de descoberta e conquistas que deixámos para trás, quando tínhamos a sua idade.
Uma vez que este é o primeiro ano que estou a trabalhar com o segundo ciclo, acabei por reparar, só agora!, que estes livros que pertencem ao Plano Nacional de Leitura parecem ter um objetivo sólido e extremamente bem pensado, fornecendo às crianças ferramentas úteis e extremamente ricas para lidar com os seus próprios problemas.
Tratam, todos eles, de uma forma geral, a perda.
A perda de um familiar ou de um ente querido.
A perda de um dos progenitores, através do divórcio, que gera mudanças físicas, exteriores, mas, sobretudo, interiores; dúvidas e descobertas.
A perda da exclusividade, quando nasce um irmão, e por aí fora.
Aquilo que os contos de fada nos ensinam, com bruxas malvadas e madrastas hediondas, em que aprendemos a distinguir o bem do mal, é trabalhado aqui, nesta faixa etária, de forma distinta.
Na realidade, são desmistificadas algumas das intempéries mais adversas que a nossa sociedade atravessa e que, por vezes, os mais novos não sabem bem como lidar ou até o que sentir.
Em Chocolate à Chuva, Mariana é uma menina extraordinária que nos conta os devaneios do seu dia a dia e a forma como reage aos problemas.
Seja com a sua amiga Susana, em que os pais se desentendem, constantemente, e criam um mundo de fachada e aparência, em que tudo tem de estar perfeito, até os caracóis da pobre Susana!, mas que, no fundo, deixam o verniz estalar, a cada cinco segundos.
Seja com a sua colega, Maria do Céu, que é pobre e que os pais não têm tempo nem paciência para ela.
Ou mesmo com a sua melhor amiga, Rita, cujos pais estão a atravessar um divórcio que, à primeira vista, parece avassalador e parece arrastar tudo com ele.
Mais do que o divórcio propriamente dito, Mariana disseca todos os cantos e recantos que esse terramoto faz surtir nas suas vidas.
O crescimento repentino de Rita, que parece uma mulher.
A forma de lidar com o medo, tema este que deve ter tratado e explorado e esmiuçado ao máximo nesta faixa etária, em particular.
A relação de amizade entre as duas, que está a mudar e que nunca mais vai ser a mesma.
As recordações das grandes frustrações de Mariana, como o primeiro dia de aulas, em que a chuva cai lá fora e o chocolate derrete na sua mão e a mãe não chega (talvez a sua primeira perda).
A crítica mordaz à sociedade em geral, ao consumismo exacerbado, à publicidade enganosa que promete o impossível e que retrata um mundo oco, de aparência, aos preços exorbitantes da comida, ainda em escudos, às pessoas descontentes com a vida e com tudo e que se queixam, resmungam e refilam e só querem passar à frente uns dos outros.
A crítica aos mexericos infundados das amigas que apenas servem para criar o caos.
Ao tempo, ou à falta dele.
Aos eternos culpados, pois temos sempre a necessidade de culpar algo pelos nossos fracassos.
O divórcio é retratado de forma espetacular e, sobretudo, não punitiva.
Como algo que acontece, mas que não amputa a relação pai-filho.
Antes pelo contrário.
Fortalece-a.
Dá a oportunidade de descobrir o outro; os seus gostos ou, até, a cor dos olhos.
Mariana tem o condão de mostrar a parte positiva que o divórcio pode trazer.
Unir pai e filho, por exemplo, deixando a mensagem de que ninguém deve sentir pena dos outros só porque aconteceu um divórcio. Aliás, o divórcio não é a maior desgraça do mundo, diz a própria Susana. A mãe não é uma desgraçada sem marido e com uma filha para criar, como se o seu pai tivesse morrido e ela tivesse acabado de nascer. Ou como se a mãe não pudesse voltar a casar.
Realmente, este livro ensina-nos que o divórcio não é um fim, mas sim um recomeço que pode ser encantador.
O final, o chocolate à chuva, entre Mariana e Rita, promete a amizade mais forte do mundo, que resiste às maiores adversidades e ainda se torna mais sólido, pois "Nós aguentamos tudo".
Adorei.

30 de dezembro de 2016

de quatro # 34

Apaixonei-me assim que pus os olhos nesta pulseira linda da Chloé, por 190 sapatinhos.


29 de dezembro de 2016

reveillon

Outro passo para a grande noite que se avizinha é a maquilhagem.
Nos desfiles de inverno, vimos lábios arrojados, mates e ultra-brilhantes, amora, vermelho profundo ou com glitter.
Nos olhos, temos o eyeliner, leve e esfumado ou forte e delineado.
Também temos glitter, ai se temos!
As sombras são glossy ou mate.
Statement make-up!

make up

A passagem de ano é uma data memorável: é a despedida do ano velho, cansado e remendado, e as boas-vindas ao que está para vir, auspicioso e melhor do que o anterior, certamente. 
Há sempre quem fique em casa, com os amigos, a conversar e a comer pela madrugada fora, como eu, que já me encostei às boxes, e há quem goste de entrar no novo ano a arrasar, com um vestido de arromba, um penteado glamouroso  e uma maquilhagem topo. 
Identificam-se?
Pois bem, miúdas novas e enérgicas, como a maquilhagem não pode passar em branco, trouxe-vos o pack ideal para ficarem ainda mais deslumbrantes. 
O destaque vai para os olhos. 
Os tons são outonais, com um toque de ouro e castanhos-avermelhados, ricos. 
Os lábios têm de estar impecavelmente hidratados e as unhas são homogéneas, sem florecas, patanecos ou brilhantitos.
Simples.
Para que não vos falte nada.

baton outrageous rouge, Sephora €14,95
sombra dourada bronzed dune, Make Up Factory €12,00
sombra Flocon d'or, Bourjois €11,92
ombre couture noir sequin, Givenchy €20,12
máscara hypnôse doll eyes so black, Lancôme €25,08
lelineador kajal definer, Make Up Factory €9,20
embelezador de lábios, Clarins €17,20
iluminador touche éclat, Yves Saint Laurent €30,88
bronzeador anti-age solaire SPF10, Carita €41,48
verniz suspicious painting, Anny €8,80
base extra-comfort SPF15, Clarins €43,08
perfect stick concealer light, Shiseido €27,08
extra eye repair 15ml, Bobbi Brown €53,00
retractable foundation blush, Hourglass €50,00
honey and coconut mask, Earth tu Tace €51,00
creme de rosto antirrugas q10, Nivea €9,74

reveillon

Meninas, ainda a pensar nos acessórios de última hora, que vão fazer a diferença no vosso outfit, eis que me deparei com esta pequena pérola, na nossa grande Stradivarius.
Fiquei fascinada.
colar flores multicolor, Stradivaius €15,95

28 de dezembro de 2016

o sapatinho foi à rua # 382

Está sol, mas faz um frio desgraçado.
O céu está lindo!
Hoje, apeteceu-me conjugar o padrão leopardo em todas as frentes, abusando das cores.
Cinzento-leopardo nas calças.
Vermelho-leopardo na clutch.
E azul-leopardo no lenço, por dentro da gola, uma das tendências mais marcantes da estação.

 
 
 a leitura do momento...
 

quero este look # 83

Este look elegante puxa a sobriedade militar. 
Charmoso!
sobretudo curto, Zara €89,95
saia plissada foil, Stradivarius €25,95
loafers Karter, Topshop €89,00
loafers, Gucci €630,00
brincos gold plated, Parfois €7,99
anel golden delicates, Parfois €5,99
gargantilha blog, Parfois €12,99

P.S. - usar com soquetes douradas!

27 de dezembro de 2016

reveillon

Uma das maiores preocupações das mulheres é o cabelo.
Ponto final.
Não restam dúvidas.
É, também, o nosso grande trunfo que pode mudar todo um look.
Para que não se sintam tão perdidas e possam fazer PIM, PAM, PUM à vontade, deixo-vos com uma palete generosa do que está na moda.
Desde franjas curtíssimas, franjas curtas e franjas mais compridas, esta é sempre uma excelente aposta. 
Coques.
Bandoletes em veludo, em cetim, com aplicações.
Flores.
Apanhados desfeitos.
Apanhados perfeitos e luzidios.
Puxos românticos. 
Ondas atrás de ondas. 
E cabelo puxado para trás, com efeito molhado, em que ainda se notam as marcas dos dentes do pente. Este é o meu preferido.
O que não faltam são opções incríveis para todos os gostos.
Venha o novo ano que vamos estar à altura de o receber.
Vamos dar cabo dele!

os meus cinco minutos # 5

Os amigos cabem nos dedos de uma mão.
Dizem.
E têm razão.
Na vida, vamos fazendo amizades.
Daquelas que duram dias.
Semanas.
Meses.
Ou até anos...
Cumprimentamos.
Falamos.
Dizemos:
"Olá".
"Bom dia."
"Tudo bem?"
"Está sol".
Apenas.
Mas, depois, depois, com sorte, vem a amizade.
A amizade é como um pão que amassamos, amassamos, amassamos, pequenino, aconchegamos, fazemos um ninho e aquecemos. E, se fizermos tudo certinho, vimo-lo crescer.
É assim a amizade.
Fui tendo "as minhas melhores amigas", desde muito cedo.
Na pré-escola.
Na escola primária.
No ciclo.
No liceu.
Na universidade.
Outra vez, na universidade.
Mais tarde, quando crescemos, apercebemo-nos de que é muito mais complicado fazermos amigos.
Tornamo-nos mais exigentes.
Ou parvos.
Sei lá!
Temos mais vícios.
Enfim, a culpa é sempre nossa e não dos outros.
É bom termos consciência disso.
Para além do mais, não mandamos no destino e damo-nos conta de que há amigos que vão e amigos que ficam.
Há deles insubstituíveis, caramba!, que vão e deixam um vazio.
Um vazio tão grande e que dói tanto, que não passa nunca, nem o tempo apaga!
Dizem que sim, que apaga, mas é mentira.
O tempo não apaga nada.
Há outros que vão para longe.
Tão longe que parece que nunca mais voltam, mesmo voltando.
Como se não bastasse, uma das minhas irmãs foi viver para o Algarve.
Assim como já não havia Raqueis, Cláudias, Alexandras, Andreias (que saudades!), nem Tatianas, passou a não haver Renatas.
Nunca mais houve Renatas!
Felizmente, há amigos por perto.
Há.
Há.
Aparecem sem darmos conta.
Quando olhamos, PUM já cá estão!
Nem os vimos chegar, mas já cá estão e parece mentira.
Parece mesmo mentira, pois achamos que nunca temos sorte e que só os outros é que têm.
Afinal, temos sorte também.
Os amigos chegam e agasalham-nos por dentro, tão bem!, que nos fazem um casaquinho de lã onde não passa ponta de aragem.
Estas férias têm sido reconfortantes.
Uns dias, trabalha-se e sabe bem.
Outros dias, ficamos em casa, com os amigos, onde há sempre um chazinho quente, mas quente, a escaldar, uns dedos de conversa, umas bolachinhas de canela, uns trabalhitos de costura e mais conversa, que eu falo que me desunho.
Sabe bem estar com os amigos.

frescas e boas # 25

Um dos presentes que recebi este Natal foi o creme Slow Âge, da Vichy.
É verdade.
Houve alguém, não digo quem, que se apercebeu que eu estava a envelhecer feito doida e vai daí que se chegou à frente com este Santo Graal da juventude.
Slow Âge é um cuidado diário corretor dos sinais de envelhecimento e juram que reduz o aparecimento das rugas e assim.
Adoro a textura e o conforto que deixa na pele durante horas.

P.S. - Ainda não vi nada nestes 2 diazitos...

26 de dezembro de 2016

o sapatinho foi à rua # 381

O Natal já passou.
Não houve chuva, nem muito frio.
Houve conforto e leitão à Bairrada.
Houve a família reunida.
Agora, resta-nos menos de uma semana para levar a mão à consciência e rematar as resoluções para o novo ano.
A magia continua... 
Amarelo é uma das cores deste inverno.
Sabe bem sobrepor peças de lã.



 
 

25 de dezembro de 2016

os meus cinco minutos # 4

É dia de Natal.
Entramos no carro, com as crianças, e vamos engolindo a estrada, de boca cheia.
O céu está limpo, azul, e os vidros embaciam-se um pouco.
Só um pouco.
Ligamos a sofagem que sopra pelas pernas acima e lambe os vidros mansamente.
Os campos estão verdes e solitários. Parecem adormecer ao relento, órfãos, sem pai nem mãe. São pulmões que ondulam e cheiram o manto de orvalho que os envolve longamente. Pegam-lhe ao colo e embalam-no, ao manto.
Os arbustos viçosos ostentam, orgulhosamente, as fartas cabeleiras, como pavões eriçados que se mostram, vaidosos.
As árvores, nuas e arrepiadas, deixam-se intimidar por outras, meio-vestidas, gabarolas, altivas.
Do rádio, saltitam músicas natalícias cá para fora, aplaudem e fazem uma festa, animam-nos, com sinos e vozes quentes.
A sofreguidão impaciente do Natal já passou.
É verdade.
Já passou.
Os abraços apertadinhos de saudade já passaram.
A distância, felizmente, já se encurtou e que bom que foi.
Já se abriram os presentes, todos eles.
Já se rasgou o papel de embrulho, com ímpeto, a bom rasgar.
Já se guardaram, cautelosamente, os laços e os lacinhos brilhantes, em flor, na gaveta para servirem para o ano. Nunca se sabe.
Estamos vazios e pequeninos, agora, perante a paisagem linda e verdejante e grande que nos enche.
Não há palavras.
Juro.
Não há.
Mas há lembranças e acalmia.
Há paz.
Há amor.
Há famílias dentro dos carros, a enchê-los, e fora dos carros, na conversa, em abraços.
Um emaranhado de pássaros escuros enche o céu, aqui, e despe-o, mais além. São riscos escuros que apunhalam o ar, em setas soltas e sábias.
Um carro e outro e mais outro vão à nossa frente. Um grande, um pequeno e um minúsculo, a ziguezaguear a estrada e a arrepanhar caminho. São cores. Azuis, verdes, brancos, vermelhos...
Soluçam, alvoraçadamente, nas passadeiras e nas rotundas e nos cruzamentos.
Engasgam-se e voltam a ganhar terreno.
Nisto, um plástico é atirado do carrito que segue à nossa frente.
Rasga o ar, dramaticamente, e para na estrada.
Some-se.
Como há mãos que violentam e matam e não querem saber!
Andam cegas, elas!, as mãos! e cegam os outros!
Durante a viagem, sim, volta a acontecer.
Um outro carro e uma outra mão e mais um outro papel ou o que quer que seja é arremessado pela janela.
Sim.
Outro.
Juro.
Mais uma mão que vê a natureza e é capaz de destruí-la, pois não sabe, ou não quer saber, ou sabe e não se importa.
É triste.
E é Natal.

24 de dezembro de 2016

feliz natal

O Natal sempre foi e continua a ser, para mim, uma quadra muito especial.
Na realidade, é toda a envolvência espetacular que antecede o dia 25 propriamente dito.
São os cânticos animados que ouvimos por toda a parte, a toda a hora; também as músicas de Natal da RFM e da Comercial que cantarolamos, euforicamente, no carro.
São as magníficas decorações das ruas, vibrantes, com as mil e uma luzes que piscam e fazem desenhos lindos: renas e sinos e Pais Natal.
É bom perdermo-nos nas compras de última hora e andarmos à pressa, tuc, tuc, tuc, a fazer os últimos embrulhos, na sala, e fazer crescer, com a tesoura em riste, os imensos laçarotes coloridos que depois penteamos, habilmente, com os dedos em concha.
Adoro montar a Árvore de Natal, em família, estender os ramos, um a um, desenrolar as luzes minúsculas, e largá-las em caracol à volta da árvore, juntamente com as tiras brilhantes, as bolas festivas e espampanantes, e a estrela no topo, no final de tudo.
Mas o melhor de tudo, ainda, é a família!, a família reunida, em peso, a conversar e a rir e a partilhar e a mastigar com vontade.
Ai, a família!
Os primos pequenos a brincar e eu a brincar a par com eles.
A sala enche-se com o vapor do bacalhau cozido, das batatas e da couve-flor.
Cheira a alho e a azeite.
De 5 em 5 minutos, lá arrepanhamos uma mão-cheia de nozes, pinhões e avelãs e levamos à boca.
Depois, damos umas dentadas valentes num ou noutro bilharaco, enquanto ouvimos os discos de vinil do avô a girar e a girar e a girar.
Este ano, em Aveiro, perto do Hotel Meliá, temos uma árvore de Natal gigante que é mágica. É mágica, de verdade, sabem? Não estou  a inventar. É mágica, pois Aveiro todinho vai até lá passear de manhã, à tarde e à noitinha.
E nós vamos lá também.
Se existe magia, neste mundo, é no Natal que vem ao de cima.
Feliz Natal a todos, com muita saúde, paz e amor!

23 de dezembro de 2016

dolce gusto

A nossa máquina de café Delta, infelizmente, já teve melhores dias e avariou-se.
Kaputt!
Foi-se.
Foi uma tristeza por cá.
Nem vos conto.
Chorámos horrores.
Inexplicável.
Só quem passa por elas é que sabe.
Claro que, nos dias que correm, uma máquina de café é uma necessidade primária.
Completamente imprescindível.
Faz-nos praticamente tanta falta como a pasta dos dentes ou o papel higiénico...
É uma maneira de falar, vá, não sejam assim!
Posto isto, hão-de imaginar que andava, desesperadamente, a meter o olho no que haveria por aí no mercado...
Continuaria com a minha querida Delta que, sinceramente, adoro, ou escolheria outra?
Sinceramente, não morro de amores pela Nespresso.
Não.
O café tem muita espuma e é demasiado aromático, assim, a tentar imitar café a sério, mas sem lhe chegar sequer aos calcanhares, compreendem?
Mas, claro, são gostos.
E os gostos não se discutem.
No outro dia, recebemos uma prenda muito especial de um grande amigo: uma máquina de café... da Dolce Gusto.
Bem, foi uma surpresa das boas, garanto-vos.
Não estava minimamente à espera.
Esteticamente, a máquina é linda como tudo (combina na perfeição com a decoração da sala) e o sabor do café é verdadeiramente divinal.
Estou rendida!
Obrigada, Pedro, pelo gesto.

22 de dezembro de 2016

catbird

Estás a ver este espécime perfeito da Catbird, por 725 sapatinhos? 
Estás, Pai Natal?
Então, podes deixar-me um igualzinho a este no meu sapatinho?
Podes?
Vá lá!

o sapatinho foi à rua # 380

 Hoje, a manhã estava nublada. O sol, nem vê-lo.
As ruas estão à pinha. Afinal de contas, já cheira a Natal.
Apeteceu-me usar fato e ténis para estar impecável e confortável, ao mesmo tempo. 
Os fatos estão, decididamente, na moda. Podemos dar-lhes um twist e conjugá-los com outras partes de cima... ou não.
Os ombros destacam-se de forma exagerada.





prendinhas e mais prendinhas

Costuma dizer-se que é sempre difícil encontrar prendinhas de jeito para os homens. 
Certo?
Errado. 
Cada vez mais, temos homens fantásticos e modernos que adoram roupa, óculos de sol, cremes, acessórios de moda e são verdadeiros amantes de viagens. 
Mais a mais, em último caso, se nada vos convencer, comprem lá as benditas peúgas aos vossos homens, que podem sempre trocar por um Licor Beirão...
cinto em pele, H&M €19,99
botas em pele Chelsea, H&M €179,00
mochila estampada, H&M €149,00
creme hidratante e reafirmante, Vichy €25,75
eau de toilette CK2 30ml, €42,90
looks city guides, Thailand gift box €25,00
óculos de sol, Polaroid, €50,91 (com 15% de desconto na Multiópticas)
gorro tricotado com emblema, Salsa €19,90

21 de dezembro de 2016

quero este look # 82

Mais um look sofisticado a pensar nesta quadra festiva!
body renda, Zara €17,95
saco pele metalizado, Zara €39,95
calças fluídas metalizadas, Zara €39,95
bomber limited edition, Zara €89,95
colar by Jean Paul Gautier, Swarovski €799,00

20 de dezembro de 2016

prendinhas e mais prendinhas

Quando gostamos de alguém, queremos oferecer sempre o melhor e, às vezes, não sabemos para que lado nos havemos de virar. Para vos dar uma mãozinha, nesta quadra complicada, às vezes, dramática até!, deixo aqui vai a minha seleção criteriosa do presente perfeito para a mulher dos vossos sonhos, seja ela mãe, avó, irmã, prima, esposa ou namorada, para todos os gostos e bolsos. 
Querem saber?
Adoro cada anelito-lindo, cada brinco-perfeito, o porta-chaves-fofo e o relógio-super!

 
anel azul paterns of love, Pandora €49,00
anel dourado timeless elegance, Pandora €89,00
brincos flor happy moments de ouro, Tous €750
brincos ethereal de ouro, Tous €540,00
relógio even, Calvin Klein, €215,00
brincos redondos rosa, H&M €4,99
porta-chave, Furla €75,00
mala tiracolo, H&M €14,99

o sapatinho foi à rua # 379

As férias já começaram; não a 100%, mas já começaram.
Saímos de casa mais tarde, tomamos um pequeno-almoço reforçado, sem pressas, e andamos mais bem-humoradas.
 Hoje, optei pelo look preto quase-total e o meu casacão semi-novo, a puxar para o Pradiano, destaca todo o outfit.
 
   

trapo velho vira novo # 20

Decidi mudar um casaco velhote, da Zara, ao qual já  tinha até tirado as mangas e tudo.
Por €9,97 comprei um retalho de pelo cor de laranja, na Feira dos Tecidos. Havia em tons cinza e camel, mas essas cores andam por aí a pontapé e queria algo diferente.
Aplicá-lo, na Vitória, foram só mais 5 sapatinhos.
Adorei o resultado final.

19 de dezembro de 2016

prendinhas e mais prendinhas

Ora bem, estão vocês por aqui a pensar que ainda não compraram nada para a criançada lá de casa e não sabem sequer o que há-de ser, se um jogo, se um pataneco, se o que quer que seja.
Calma.
O vosso sapatinho juntou aqui uma seleção muito especial para a pequenada, toda ela disponível na FNAC, where else?
Rebenta a bolha, César Mourão, jogos de cartas, Majora €19,99
Zoomer Marshall Patrulha Pata, Concentra €99,99
Quartel dos bombeiros, Lego City Fire €84,99
Star Wars - drone voador Millenium Falcon RC €63,99
Rubik's Family Pack, Goliath €24,99
Boneca Frozen Flashes Brilhantes, Hasbro €27,99
Peluche Trolls, Hasbro

quero este look # 81

Aqui está um look perfeito a pensar no reveillón. 
Meninas, inspirem-se!

vestido em pele preta, Topshop Unique €470,00
sandálias com atacadores, H&M €39,99
cachecol pelo cores, Stradivarius €19,95
anéis, Stradivarius €5,95
tiara, H&M €6,99
clutch com fecho metálico, Red Globe €45,00

18 de dezembro de 2016

banzai

Cá em casa andamos viciados nisto.

São os irresistíveis noodles da Cigala, sim-ples-men-te deliciosos, ideais para bebericar enquanto assistimos a um filme da MEO, por exemplo. 
Basta ferver a água, esperar 3 minutitos e tcharam!!
Experimentámos o de caril e o de frango e somos já fãs incondicionais! 
O sabor é suave e aromático, e é 100% recomendado a grandes comilões, como nós.
Qual pipocas, qual carapuça!
E vocês, já experimentaram?

17 de dezembro de 2016

o sapatinho foi à rua # 378

Hoje de manhã, a criança participou num workshop organizado pela Biblioteca Municipal de Aveiro, "No Natal Vamos Oferecer Prendas". 
As crianças utilizaram materiais simples, como a cartolina, fita colorida ou estopa, bem como alguns materiais recolhidos diretamente da natureza, como folhas, paus ou bagas, e criaram presentes decorativos muito natalícios. 
Com este tempinho bom, aproveitámos para passear, os dois, pelo Bairro da Beira-Mar, onde nasci. 

 



Amei a bola de Natal feita pelo Bernardo, envolvida em cartão e com um apontamento em serapilheira, 
e a mola fantástica com a árvore-gira-com-árvores-corações-e-reninhas. 
Obrigada, filhote bom da mamã. 

16 de dezembro de 2016

os meus cinco minutos # 3

A Maria é uma miúda magra. Tão magra que ralham com ela para comer, que não come nada de jeito, que parece um pau de virar tripas, uma trinca espinhas.
A Maria é pacata e envergonhada e esconde-se nos ombros e adormece por lá.
Tem doze anos de idade.
Naquele dia de inverno ou verão ou também não importa, saiu da escola, à hora do almoço, e veio para casa a pé, como era habitual.
Morava perto.
Talvez a quinhentos metros dali.
Não mais.
No caminho de ter de pisar só as pedras escuras e evitar as brancas, sob pena de morte, aos saltinhos, encontrou uma velha muito velha, muito gorda e muito pesada, que cheirava muito mal.
Estava sentada na soleira da porta de um prédio em banda; pregada ao chão; quase da largura da própria porta.
O cabelo era preto de azeviche e as roupas farrapos.
Tinha a tez muito escura e baça, mas não lhe parecia cigana.
Girava, desengonçadamente, sobre o seu eixo, e tentava arranjar meio de se levantar. Ora punha a mão no friso da porta, ora assentava-a no mármore do degrau impercetível, mas nada. Não se mexia dali. Mexer, mexer, só os olhos é que se mexiam.
E a menina olhou a senhora e quis tanto ajudá-la, mas tanto, mas tanto, mas, estupidamente, não tinha coragem.
Queria dirigir-se à pobre velha e dar-lhe a mão, mas os seus olhos não falavam e a sua mão não se estendia.
Maria sentiu-se cobarde e murchou logo ali.
Mas a velha viu-a. Como se fosse um anjo, a pobre velha, que era gorda e que cheirava tão mal, viu-a e chamou-a.
- Podes ajudar-me, meu amor?
E a menina ficou tão grande e inchada que correu para ela.
Não falou, pois era envergonhada, como já disse, mas, agora sim, estendeu-lhe a mão aberta e agarrou-a com valentia, que ela era maciça e pesava uma tonelada ou duas, no mínimo!
A velha agradeceu-lhe e a garota afastou-se, inchada, sem que ninguém notasse que tinha começado, de facto, a inchar, mas a inchar e a crescer tanto, que já não cabia nela própria!
Voava!
Maria voava e não conseguia descrever o quão feliz estava e quanto lhe apetecia gritar bem alto e chorar e dançar até não poder mais.
A rapariga chegou a casa, grande, enorme, assim, mais ou menos como a Alice no País das Maravilhas quando aumentava de tamanho e as pernas e os braços lhe saíam pelas portas e pelas janelas, e estava mortinha para contar à mãe o que se tinha passado.
Mas a mãe não reparou que a Maria voava e que o seu peito já não cabia na cozinha, largo, gigante, imenso.
- Vai mais é lavar essas mãos e vem já para a mesa!

15 de dezembro de 2016

quero este look # 80

Este look é muito feminino, com um padrão floral irresistível.
O casacão pesado e os botins com salto dourado compensam o excesso de romantismo e dão um toque retro.
Ideal para fazer as comprinhas de Natal no comércio tradicional. Que tal?

vestido floral comprido, Zara €59,95
botim pele tacão, Zara €89,95
sobretudo, Tiffosi €79,99
mala com aplicações, Accessorize €8,00
brincos sweet berry, Parfois €7,99

14 de dezembro de 2016

o sapatinho foi à rua # 377

Ontem de manhã, soube bem sair de casa com sol.
Por incrível que pareça, não fazia ponta de vento em Aveiro.
Entre o corrupio de levar a pequena Ippon a passear, comprar o pão, fazer o pequeno-almoço, levar o filhote à escola e parar para um café e um biscoito, deu tempo para tirar umas fotos.
O kispo almofadado está na berra e usá-lo com os ombros de fora é obrigatório. Assistimos a imensos desfiles com esta tendência.
O lenço por cima das golas fica o máximo, não fica?