Ontem, fui violentamente esbofeteada com decorações de
Natal à venda no Continente e com um Pingo Doce, por fora, todo
natalescamente-iluminadíssimo (este fim-de-semana não houve nada muito do
género passeio-dos-tristes-pelo-Fórum-Aveiro nem
passeio-dos-tristes-pela-Dr.-Lourenço-Peixinho…foi mais compras-de-fim-de-semana-deslocações-N109
e, então, não posso precisar se este espírito natalício atacou em força, em
Aveiro, por todas as frentes!!)!!
Admito que fiquei híper-mega-entusiasmada a pensar nas
coisitas todas fofas-e-panereilotas que envolvem o natal e que eu simplesmente
adoro e nas coisitas-giras-profundas-família que eu respeito, mas achei o 3 de
novembro, assim, uma data, no mínimo, precoce para comemorações natalícias
propriamente ditas…
Claro que os miúdos adoram esta antecipação toda e até
lhes deixa mais margem de manobra para andarem a escrever, não uma, mas 2 ou 3
cartas ao pai natal, a pedir este mundo e o outro, e a depenarem-nos todinhos
(nem que seja psicologicamente), mas julgo que aquela magia que envolve o natal
se vai perdendo com tanta publicidade e tanta estratégia de marketing. Se
passassem mais 2 ou 3 semanas e trufas!!! houvesse um ataque maciço em
decorações natalícias, ok, eu até nem dizia nada, mas, assim, desculpem lá ser
desmancha-prazeres, achei um tanto forçado.
Ainda não me sinto preparada para ouvir um Jingle
Bells, à lareira, de pijama de renas, e a devorar rabanadas (ia parecer um
bocadito idiota e descabido…) … Concordam comigo ou nem por isso?
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