Já há imenso tempo que andava para ir à Porta 35.
Aliás, já TODA A GENTE foi à Porta 35.
Até parecia mal ainda não ter metido lá os pés, mas enfim.
Nem foi tarde, nem foi cedo.
Estava sozinha com o garoto, peguei nele e consolámo-nos os dois.
Para quem gosta de experimentar sensações diferentes, digo-vos que um novo conceito de hambúrguer nasceu em Aveiro e chama-se Porta 35.
Porquê este nome?
Quer acreditem, quer não, o nome surgiu através de um desafio divertido que foi lançado no Facebook:
Troca-se Jantar por um Nome!
Para grande surpresa de todos, a adesão ultrapassou as expectativas e mais de cem sugestões surgiram numa janela de horas.
Dá para imaginar?
Passados dois meses, houve Porta 35, houve sim, mais precisamente, no dia 14 de maio de 2014.
Este restaurante carismático e singular situa-se na zona mais emblemática e movimentada da cidade de Aveiro, a Praça do Peixe.
É um recanto mágico, discreto e acolhedor, com um tímido balcão simpático que nos recebe de braços abertos. A música ambiente percorre os dois andares e fecha-se numa esplanada pacata que dá para a rua agitada.
Como aqui foi tudo pensado meticulosamente, as entradas sugeridas no menu são as Chaves que abrem as Portas dos deliciosos hambúrgueres.
A criteriosa escolha dos ingredientes casa paladares distintos e improváveis que vagueiam entre o doce, o salgado, o tradicional e o irreverente com uma pitada de regionalismo à mistura e muita satisfação.
As sobremesas são o Até Breve!, Volto Já!, Vou ter saudades!
Para começar, trincámos uma Chave Mestra, que são pequenas espetadas assadas de ananás e bacon, e uma Chave da Madeira, que é um bolo do caco com manteiga de alho.
Depois, enfiámo-nos os dois de cabeça num magnífico Porta ao Lado, com pão da avó, hambúrguer de frango, alface, cogumelos frescos com molho de natas, e num destemido e valente Porta dos Fundos Nova, com pão de hambúrguer, molho, hambúrguer de vaca com queijo, alface, tomate, bacon e cebola crocante ou caramelizada.
Acompanhámos a gula toda com deliciosas batatas com casca e orégãos e batatas doces com casca.
A sangria estava excelente.
Podíamos ter provado umas sobremesas, que deviam ser mais do que ótimas, mas não deu. Não deu, porque estávamos cheíssimos e satisfeitos até mais não.
Às páginas tantas, a criança perguntou-me:
Mamã, por que é que este restaurante é tão escuro?
Porque é um ambiente descontraído e noturno, que nos faz sentir bem, como em casa.
Mas há mais!
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