Ontem, a aula centrou-se, basicamente, no batimento das mãos no tatami, pois não fiz outra coisa senão bater no tapete até não poder mais!
Meninos, do princípio ao fim, juro, só se ouvia - pás!, pás!, pás! - ensurdecedoramente.
Pás! pás! pás! - sem dó nem piedade no coitado do tatami!
Era cá um barulhão que parecia o rufar de uma centena de tambores num festival de Kuduro ou algo que o valha! Palavra de honra! Até um Hércules teria ficado intimidado com a barulheira toda!
Escusado será dizer que fiquei com as mãos vermelhas e a-modos-que-dormentes, com tanta pancadaria no tatami que, diga-se de passagem, nunca fez mal a ninguém!
Ao tatami (ele sabe qual é), quero deixar aqui o meu sincero pedido de desculpas:
Tatami, companheiro, desculpa qualquer coisa, pá! A sério! Do fundo do coração! Sei que te dei forte e feio, que te arreei como nunca, que me pus em cima de ti violentamente e te esbofeteei todinho, durante praticamente uma hora seguida! Sim, eu sei, tatami; abusei dos teus sentimentos e fiz de ti o meu pequeno Auschwitz!
Perdoa-me!!!!!!!!
Sem comentários:
Enviar um comentário