13 de setembro de 2014

judo é no tatami # 13

Amiguinhos, o Judo tem sido uma autêntica batalha (tenho sentido isso na pele e ainda só estou no começo; imagino que a guerra virá mais tarde, portanto...)! Mas também tem sido um acumular de aprendizagens e técnicas que são únicas e que nos preparam para quedas reais e combates reais, caso os haja...
Ontem, a aula centrou-se, basicamente, no batimento das mãos no tatami, pois não fiz outra coisa senão bater no tapete até não poder mais!
Meninos, do princípio ao fim, juro, só se ouvia - pás!, pás!, pás! - ensurdecedoramente.
Pás! pás! pás! - sem dó nem piedade no coitado do tatami!
Era cá um barulhão que parecia o rufar de uma centena de tambores num festival de Kuduro ou algo que o valha! Palavra de honra! Até um Hércules teria ficado intimidado com a barulheira toda!
Escusado será dizer que fiquei com as mãos vermelhas e a-modos-que-dormentes, com tanta pancadaria no tatami que, diga-se de passagem, nunca fez mal a ninguém!
Ao tatami (ele sabe qual é), quero deixar aqui o meu sincero pedido de desculpas: 
Tatami, companheiro, desculpa qualquer coisa, pá! A sério! Do fundo do coração! Sei que te dei forte e feio, que te arreei como nunca, que me pus em cima de ti violentamente e te esbofeteei todinho, durante praticamente uma hora seguida! Sim, eu sei, tatami; abusei dos teus sentimentos e fiz de ti o meu pequeno Auschwitz! 
Perdoa-me!!!!!!!!

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