8 de março de 2014

Acordo ortotrágico> porque sim


   É ridículo que o "nosso" (salvo seja) A.O. ainda venha à baila a esta altura do campeonato!!!!! Estamos fartinhos de saber que o A.O. foi um coelho tirado da cartola para inglês ver. A nossa língua portuguesa tornou-se numa autêntica manta de retalhos: um Frankenstein, um esperanto morto e sem raízes!!!
         Esta solução gorada não veicula um acordo comummente aceite por todos os países de língua portuguesa e, como tal, Portugal pôs, nitidamente, a carroça à frente dos bois! Agora, meus senhores, imaginemos que o Brasil não adere a esta fantochada pegada aplicação (que é o mais certo), então, o nosso Portugalzito ficará isolado na diferença, preso a uma grafia única e individual, inventada e sem sentido histórico! Ok! Ok! E MESMO que haja uma aplicação do A.O. na terra das Havaianas, confessemos, Portugal já meteu a pata na poça há muito porque se lembrou de inventar, assim, sem mais nem menos, uma ortografia carregadinha de exceções à regra e” facultatividades” a torto e a direito. Venham elas!!!!
O nosso “patchwork linguístico” serviu, sim, para dar um passo em falso a nível linguístico e económico e para levarmos nas trombas com a vergonha de termos no nosso país uma língua sem sentido!!
Mais!!! Um dia, quando tivermos de explicar a origem da nossa língua aos filhotes, já não podemos recorrer ao latim e a um evolução lógico-cronológica. Teremos de dizer-lhes algo do género:
“Crianças, houve uns palhaços no governo que decidiram unilateralmente que a palavra “óptimo” não deveria levar o “p”, porque lhes apeteceu, mas vocês podem pô-lo lá, ou não, é convosco!!, também dá!!! Assim, a palavra “óptimo”, que surgiu do latim, que é uma língua verdadeira, obedece a um metaplasmo por supressão a meio da palavra, ou síncope (fenómeno fonético), porque alguém no governo quis dar cá aquela palha. Logo, latim>óptimo>palhaço>porque sim>ótimo (palavra inventada)!!!!”

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