3 de janeiro de 2014

Por amor à gata

Bom dia, meus pequenitos-Sapatianos-lindos-que-só-vocês!!! Agora que nos encontramos no novo ano – 2014 (que sensação estranha!! Já!!!!!???)- podemos abrirmo-nos uns com os outros, à vontade, e tirar cá para fora algumas confissões mais parvas do ano passado, vocês sabem!! O que eu tenho para partilhar convosco é que me transformei numa pessoa melhor, nestes últimos 7 meses! Um turbilhão de emoções, graças à gata!
Confesso-vos que só levei a gata lá para casa, pois achei que era giro para o Bernardo ter um animal de estimação (já que não lhe dou um irmãozito): cria responsabilidades, afetos, respeito pelos animais e todas aquelas lamechices que estamos todos carecas de saber! No entanto, sempre tive medo de gatos (eu não disse isto!!), sempre olhei de lado para eles, desconfiada, sempre detestei as unhas dos gatos, odiava quando eles se esticavam todos em arco e não suportava o peso dos gatos. Sim. O peso. O gato é um animal pouco pesado, assim para o “papas”. Um cão é que é!!!! O cão é fiel, é amigo, é verdadeiro, é pesado. Está lá quando mais precisamos. Fica doente, se estamos doentes, tem reações mais humanas, mais fofas, mais à cão, se é que me percebem.
A gata, analisando, assim, a coisa a sangue frio, era mais um animal para o filhote, um vê se te tornas mais responsável, abre a pestana, respeita os animais, patati pipipi! O certo é que, no início, eu encarava a Sushi assim: “afasta-te de mim”, ou “sai do meu território”, ou “não te estiques muito”! Ela usava as unhas e eu arrepiava-me toda; ela espreguiçava-se e eu passava ao largo; enfim, o vosso Sapatinho era mesmo um autêntico cubinho de gelo, um ser desprezível, insensível e pouco fofo! Entretanto, do nada, comecei a reparar que, afinal, o animal até era fofucho, raramente usava as unhas e, talvez por ser eu quem lhe dava sempre a paparoca, começou a estabelecer-se ali algo mais tcham! um clique, uma química, um sentimento a puxar para o canino-mas-não-muito.
Tudo aconteceu muito aos pouquitos (com o mau feitio dela, só podia mesmo ser!!). Aliás, foi só depois de montar a árvore de natal e ver que a gata a tentava destruir à bruta sempre que chegava à sala e eu, mesmo assim!!, só a abraçava e só me apetecia dar-lhe um beijito pequenito na bochechinha-linda, junto aos bigodes (por favor, não contem isto a ninguém, pois eu sempre achei um nojo as pessoas pensarem sequer dar um beijo a um gato!!!), aí, aí é que eu me apercebi que o meu coração já batia mais forte pelo animal!!
Esta gata má até dizer chega só quer a destruição maciça da nossa cozinha, da nossa árvore de natal, dos nossos sofás e de tudo o que existe à volta do seu umbiguito maléfico e eu, mesmo assim, meus pequeninos, gosto do bicho para o bem e para o mal (eu não disse isto! eu só gosto de cães! eu sou uma dog-lover; devo estar doente, com febre a delirar)!!! 
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O bicho!! 

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