Foi em Julho de 2012 que ficámos todos parvos (passo a expressão) com a rapidez
surpreendente da licenciatura-relâmpago do carapau-de-corrida em apenas UM ano,
na Lusófona (escrevi o numeral cardinal “um” por extenso, para que não surjam
dúvidas!). Juro-vos que sempre achei, sei lá!, que uma licenciatura em tão
pouco tempo era impensável, mas, afinal de contas, é realidade, assim como o
pai natal, a fada dos dentes e o coelhinho da páscoa no país das maravilhas!
Numa licenciatura – Ciência Política e Relações Internacionais – composta por
180 créditos, distribuídos por 36 cadeiras, o Relvas obteve 160 limpinhos, logo
na casa de partida, por lhe ter sido reconhecida a sua experiência profissional
de excelência (bem, pessoal, com a minha experiência profissional já devo ter,
provavelmente, umas quantas licenciaturas e nem sei!!). O chico-esperto do
Relvas, que de burro não tem nada, teve, então, que fazer quatro disciplinas
semestrais para ser DOUTOR na Lusófona (que estafa!). Volto a repetir:
q-u-a-t-r-o disciplinas!! Bem, se não me engano, essa média disciplinar faz-se
por ano na escola primária, certo? Se contarmos com as AECS, os putos ainda
acabam por estudar três vezes mais que o Relvas que até se lixam!! Ora bem,
segundo as minhas contas, 3 x 160=480 e a criançada já soma assim uns 480
créditos à experiência escolar. Por este andar, com tantos créditos, logo-logo
já temos a Lusófona atestadinha até às orelhas!
Uma auditoria pedida à dita universidade acabaria por revelar que muitos alunos
obtiveram graus académicos com créditos (uuuuuuuiii!), mas que a nenhum outro
tinham sido dados tantos como ao aluno n.º 20.064.768 (pensava eu que o número
mecanográfico só era atribuído a alunos a sério!) Pudera!
Em abril, o tribunal analisou a fundo a anulação da licenciatura-a-todo-o-vapor- road-runner-bip-bip!!
do Relvas. A decisão oficial foi conhecida cerca de duas horas e meia após o
ministro ter tido vergonha na cara e ter comunicado ao país o pedido de
demissão do seu CARGO-AVATAR. Estávamos carecas de saber como a história se
desenrolaria, mas OK!
Claro que daqui dá para concluir que uma licenciatura (não) é para todos e que
a Lusófona é, garantidamente, uma aposta sólida e credível no futuro para quem
não tem tempo a perder e para quem não gosta assim muito-MUITO de se matar a estudar, mas faz questão em ser
doutor! Topam?
Sem comentários:
Enviar um comentário