Esta tem piada! Então não é que agora está decididamente na moda a demissão a
torto e a direito na nossa franja política? Desta vez, a decisão partiu da nossa
diretora-geral do tesouro, Elsa Roncon Santos, que não queria ficar para trás.
Pelo que pude perceber, assim à primeira, a Elsa queria ter ficado com o lugar
deixado vago por Maria Luís Albuquerque na Secretaria de Estado do Tesouro e
então, pimba! demitiu-se (cá para mim, estava era com ela fisgada e queria
voltar em estilo Paulo-Portas-entra-e-sai-e- volta-a-entrar, mas lixou-se,
pois ninguém a queria mesmo lá dentro!). Então, como a Maria Albuquerque
preferiu para seu substituto o ex-presidente da Parpública, Joaquim Pais Jorge,
a Elsa ficou amuada. Está mal!
Nesta terça-feira à tarde, numa audição na comissão parlamentar de inquérito
aos contratos swap, a Elsa confirmou o pedido de demissão (esta lenga-lenga
política tipo telenovela é complexa: temos de ver todos os episódios, senão
perdemos o fio à meada) e alegou “questões pessoais” para justificar a
demissão, negando quaisquer incompatibilidades de maior com a atual ministra
das Finanças. Na realidade, este toma-lá-que-é-para-aprenderes! foi um pouco
injusto, até porque Elsa Roncon Santos foi superior hierárquica de Maria Luís
Albuquerque na Refer e são amicíssimas há anos. Lá está! Zangam-se as comadres,
descobrem-se as verdades.
Interesting to know
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