Ontem,
quando fui buscar o miúdo à escola, a conversa começou assim: mamã, podes
dar-me um porco pequenino? Um quê??!! Um porco pequenino, sabes, um
leitãozinho. Mas tu queres ter um porco dentro de casa?!!! Sim, queria ter um
porco, mas sabes, queria ter um porco PRETO! Mas não achas os porcos
cor-de-rosa mais bonitos???
Bem, aqui
estava eu a entrar numa zona perigosa, a alimentar a fantasia pouco
sustentável do puto, a enchê-lo de falsas esperanças! Que heresia!!
Os porcos
pretos são tão fofinhos! Não, Bernardo, não temos varanda em casa. – colmatei a
questão de uma forma politicamente correta.
Está bem.
A conversa
terminou assim.
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