Palavra de honra!
Segundo o próprio, o episódio foi mais ou menos assim:
Estava com os avós a lanchar na pastelaria Latina e, de decisão tomada, dirigiu-se à garrafeira ao lado.
Boa tarde, queria uma garrafa de vinho rosé para oferecer à minha mãe, se faz favor.
O senhor olhou para ele, muito espantado, e perguntou-lhe quantos anos tinha.
Tenho onze anos.
Onze anos?!! Sabes que não te posso vender uma garrafa de vinho com essa idade! Ainda me tiram a licença... Mas quem é a tua mãe?!!!
A minha mãe é a Maria Manuela.
(o que não ajudou rigorosamente nada, pois o senhor nunca me viu, nem mais gorda, nem mais magra, mas adiante)
Desculpa. Não te posso vender a garrafa.
Mas o garoto, determinado, não se ficou por ali, não senhor. Deu meia volta e toca de chamar o avô que deu corda aos sapatos e foi à garrafeira com ele, em poucos minutos.
A bendita transação realizou-se sem problemas de maior e, no final, o senhor virou-se para o rapaz e disse:
Diz à tua mãe para pôr a garrafa no frigorífico, pois este vinho é bom fresquinho.
Sou uma sortuda ou quê?
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