Puseram um porco saudável dentro de uma piscina.
O porco nadou calmamente.
Quase graciosamente.
Assim que passou pela rampa de saída, saiu da piscina por ela.
Entretanto, pegaram num porco stressado.
Quando digo stressado, refiro-me a um porco sujeito a muito barulho, com pouco espaço para estar, sem horas certas para comer e sem comida suficiente para se alimentar devidamente.
Puseram, então, o bendito porco stressado dentro da mesma piscina.
Assim que se viu enfiado na água até ao tutano, o porco começou a nadar descoordenadamente, com movimentos desregrados e grosseiros.
Parecia prestes a afogar-se.
O pobre animal, aflito, passou pela rampa de saída e não a viu.
Voltou a passar pela rampa de saída e tornou a não vê-la.
Aliás, demorou imenso tempo a conseguir encontrá-la.
Lembro-me sempre desta experiência que vi na televisão há uns anos.
Sempre que estou stressada.
Sempre que complicamos o óbvio e não encontramos a saída para os nossos problemas.
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