Outro livro que me acompanhou estas férias foi O Caso Jane Eyre, de Jasper Fforde.
O Nuno ofereceu-mo numa Feira do Livro, em Armação de Pêra, o ano passado, mas foi ficando pela estante e nunca mais lhe peguei.
Embora não faça o meu género, foi uma leitura de verão leve e divertida.
Todo o enredo gira à volta de Quinta-Feira Seguinte, a protagonista, uma detetive literária que lida com casos altamente improváveis, com um assassino frio e implacável que se metamorfoseia de mil e uma formas.
Este policial revela-nos uma história surreal e mirabolante onde a realidade e a ficção se entrecruzam de forma confusa e pouco consistente.
Viagens no tempo, dodós, mortes, falsificações de livros, invenções estranhas e buracos negros são alguns dos elementos que nos vão surpreendendo ao longo da obra.
Embora tenha conseguido ler o livro em dois ou três dias, entre bolas de berlim, idas à praia e uns quilos valentes de gelado, achei que a história ficou muito aquém das expectativas, tendo sido demasiado superficial e com personagens pouco interessantes.
A descrição é praticamente nula e não existem devaneios de alma ou dissertações filosóficas, o que, só por aí, já é um ponto a menos.
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