15 de janeiro de 2017

courrier

O Courrier de janeiro abre as portas ao novo ano com uma edição especial dedicada às mulheres e à sua luta incessante por um lugar na história.
Assim, a capa deste mês é o desenho de uma mulher em jeito de super heroína e o conteúdo é, como sempre, fantástico.
Se puderem, deem uma olhadela a este número, ainda que na diagonal, que não se vão arrepender.
Muitas vezes, a história é escrita por anónimos ou pessoas das quais nos esquecemos e dela fazem parte, seguramente,  as mulheres.
As mulheres e os homens são diferentes e, infelizmente, a conquista de direitos por parte do sexo feminino ainda tem muito para andar.
Por isso, sim, deve haver um dia dedicado a nós, pelo menos, por enquanto. Pelo menos enquanto recebermos um salário inferior ao dos homens, ou tivermos menos direitos, seja aqui, seja no outro lado do mundo.
Se repararem,  a maior parte das vezes, os relatos de acontecimentos passados centram-se em reis, heróis e generais, mas esquecem-se de nomes que fizeram a diferença, como Joana d'Arc, Madame Curie, ou Sarla Thakral, kathrine Switzer e Annie Lumpkins.
As mulheres portuguesas têm também o seu destaque na história do país e do mundo, seja Agustina Bessa Luís, Sophia de Mello Breyner, Josefa de Óbidos ou até mesmo a grande Antónia Rodrigues, de Aveiro, que desconfio que muitos aveirenses ou, atrevo-me, a grande maioria desconheça (e da qual irei falar no próximo post).
Aqui, no Sapatinho, Mulher escreve-se com um "M" maiúsculo.
Dedico este post a todas as mulheres que lutam para merecer o seu lugar na história e na sociedade.

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