22 de setembro de 2016

o raio da bicharada # 41

A Ippon fez um cocó dentro de casa.
Pronto.
Já disse.
Pessoal, não quero parecer que me estou a chibar, nem nada do género, mas hoje a mafarrica saiu-se das cascas.
Ai, saiu, saiu.
Não é que o homem a levou a passear à vontade, no jardim, lá fora, ou seja, o paraíso canino perfeito para fazer uns cocós valentes (claro que são sempre escrupulosamente apanhados com um saquito de plástico e deitados ao lixo, ok? acalmem-se) e, às páginas tantas, não lhe bastou.
Deus dá nozes a quem não tem dentes e é bem certo!
Mal chegou a casa, esgueirou-se à socapa para o escritório e trufas! descarregou ali, mesmo no meio da divisória, tipo "este cocó é meu e de mais ninguém!".
Até o cocó em si era suspeito.
Digo-vos.
Palavra de honra.
Era grande como o caraças, alto e espadaúdo como os cocós dos Pastores de Cáucaso ou dos Grand a Noirs.
Conseguem imaginar, certo?
A tipa deve ter achado que era boa demais para o relvado e queria madeirinha da boa.
Só pode!
Imaginem que virava moda e todos aqui em casa decidiam fazer o mesmo!?
Eram gatas, era o homem, era a criança!!!
Enfim, não havia madeira que chegasse para todos!
Era a loucura total.
Bem, quero só dizer que estamos de relações cortadas há cerca de 10 minutos e espero bem que a bicha não faça aquelas caretas que nos levam às lágrimas, pois não sei se aguento muito mais.

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