Não é um filme cheio de artefactos, pirotecnias, tiros e ação.
Não.
É um filme cá dos meus.
Verosímil e credível, em que o timing dos acontecimentos demora a acontecer, como na vida real.
Baseado em factos verídicos, o vencedor do óscar de melhor filme é uma forte crítica a uma grande franja da igreja católica, denunciada pela equipa editorial do jornal Boston Globe, os verdadeiros Soldados da Fortuna do mundo do jornalismo.
Esta hipocrisia encoberta é duramente esbofeteada quando se revelam os abusos sexuais a menores perpetuados e desculpabilizados pelos padres desta Igreja.
Os atores são estupendos; também eles com as suas fraquezas, com os seus problemas pessoais e familiares, com os seus medos e fragilidades.
Na entrega dos óscares, quando o produtor do filme, Michael Sugar, subiu ao palco e disse "Papa Francisco, é hora de proteger as crianças e restaurar a fé. Obrigado."
De facto, dá que pensar.
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