Nunca mais era sábado!
Estavam a ver que esta rubrica nunca mais saía, certo?, pois o vosso sapatinho deixou os livros de lado e só quer laurear a pevide e o diabo a quatro?, mas não.
Calma.
Comecei a ler um livro, A Elizabeth desapareceu, de Emma Healey, em outubro, e, depois, fui pousando o livro pelos quatro cantos.
Literalmente.
Este bestseller mundial tinha TUDO para dar certo: um mistério, uma personagem cativante muito mais distraída do que eu (o que, convenhamos, é um conforto para a alma), mas era demasiado monótono e repetitivo.
Curioso... pois as críticas eram para lá de ótimas...
Por acaso, há dois dias atrás, voltei a pegar nele, do género, anda cá, pequenino, vamos dar mais uma oportunidade à nossa relação?
E assim foi.
Em menos de um dia, acabei de ler mais de metade deste mundo-nas-mãos que, afinal de contas, se revelou sur-pre-en-den-te!
O presente e o passado da vida de Maud entrelaçam-se de forma magnífica e fluída e dão azo a uma imaginação irrepreensível e a um final cativante.
Quem estava desaparecida, afinal de contas?
Para quem ainda não leu, aconselho vivamente!
Inesquecível, esta Maud!
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