Este sábado, o piolho-judoquinha teve uma surpresa e tanto, e houve graduação no tatami para todos,
De manhãzinha, às páginas tantas, andava eu a correr feito louca, por Aveiro, para ver se encontrava uma data de cintos para os Judoquinhas que estavam a ser postos à prova (menos eu!! Já disse isto, não já?).
Andei Seca e Meca para encontrar as cores que eram precisas e cheguei ao pavilhão de Judo com a língua de fora, até meio do umbigo, mais ou menos...
Tudo isto para dizer que o filhote mudou (finalmente) a cor do cinto para amarelo/ laranja e ficou muito orgulhoso (ele e todos nós, claro!)!
Eu ainda pensei roubar o cinto amarelo, ao meu próprio filho, assim, à descarada, mas achei que parecia mal e que o Nuno iria descobrir o gamanço facilmente...
Então, contive-me, com uma grande angústia no peito...
Estão a ver o meu sofrimento? Estão?!!!
O cinto amarelo estava ali, à mão de semear, e era só trocar o meu branquinho-insonso por aquele amarelinho-dos-meus-sonhos...
Tão fácil como roubar um doce a uma criança...
Mas, eu, que sou uma pessoa em condições, cheinha de princípios e boas intenções até às orelhas, contive-me e dei a mão à palmatória.
Tenho cinto branco, tenho cinto branco! Porra!
Há que aceitar as coisas como elas são!
Um dia, também hei-de mudar de cor... acho eu... talvez daqui a uns séculos valentes e depois de partir muitas costelas pelo meio... mas a esperança é a última a morrer...
Na realidade, aqui que ninguém nos ouve, estou a pensar fazer trinta por uma linha com o meu cinto branco até ficar no ponto...
Sei lá!
Passar-lhe os pneus do carro por cima, um pouco de graxa dos sapatos... o que for preciso... para ficar assim:
Eh! Eh!
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