7 de outubro de 2014

a espuma do meu café # 7

Amiguinhos, um dia, a criança pediu-me desesperadamente um irmão!!!!
Óbvio que a minha reação foi panicar e suar por todos os lados!!!
Convencidíssima de que tinha um plano infalível, dei-lhe uma... gata...
Sim, gata! Perceberam bem!
Qual é a admiração?
Afinal de contas, sempre é um ser vivo...
Na realidade, eu tenho a noção de que um bebé é um bebé e de que uma gata é algo assim mais-para-o-peludo e mais-para-o-miau, mas achei (na minha santa ingenuidade) que a criança iria ficar tão contente, mas tão contente, que conseguia fintá-la, pelo menos, durante uns tempos...
O problema é que a criança tem uma perspicácia incrível (sai a mim...) e já deu conta que ter um gato não o leva a lado nenhum na vida... é o que é!
O puto já se apercebeu que o bicho não fala (aliás, ele até tem sorte, pois esta gata sabe dizer "olá" e até já arranha um "não", muito tímido, mas já é um "não", caramba!!); também já sabe que a Sushi não o abraça e que o raio do bicho não consegue brincar playstation! Ponto final.
O problema é que a história de querer ter um irmão está a começar a tornar-se numa obsessão (as crianças, hoje em dia, querem tudo, pá!!)!!!
Ontem à noite, já o filhote estava a fazer meia noite, quando o homem chega a casa e se depara com um gatinho à porta do prédio; não era um gato bebé, não, não era, mas havia de ser assim-para-o-adolescente (uma fase complicada, portanto...).
Mal vi o tareco, branco e preto-género-vaca, achei-o o máximo!
Aquilo era uma ternura...
O animal ronronava por todos os lados, roçava-se em nós, lambia, miava, punha-se de barriga para cima e só queria festinhas!!!!
Deus dá nozes a quem não tem dentes e é verdade...
Claro que eu vi ali, naquele bichano, o meu el dorado "dou outro gato à criança e empato-a mais 1 anito ou 2!"
Trouxemos logo o gato cá para casa e tentámos apresentá-lo à mimada da Sushi.
Pois, sapinhos, pois...
Tentámos, disse bem...
Mas a coisa correu mal; muito mal...
A Sushi pôs logo as orelhas para trás e os 2 felinos começaram a "rosnar", mas à gato (não sei que nome se dá àquele som estranho) e o gato malhado teve de ir novamente para a noite fria e húmida... antes que fosse derramado sangue...
Conclusão: não há gato para ninguém!!!!
No desespero, sapinhos: será que a criança vai à bola com um periquito??????
Se calhar, assim como assim, até era melhor um papagaio, pois sempre podiam trocar umas palavritas entre eles!!!!
o que acham????? já estou a stressar!!!!

Sem comentários:

Enviar um comentário