Pequerruchos,
quem já ouviu falar em PNL, ponha o dedo no ar!! Ok! Como podem imaginar, não estou
a ver nada daqui, mas adiante!
Toooooda a
gente que eu conheço (talvez apenas 1%, mais coisa, menos coisa, mas já é um
número significativo) tem andado a falar constantemente em PNL! PNL para cá,
PNL para lá; PNL para cima; PNL para baixo e o caneco! Vai daí que já andava
com a PNL atravessada há séculos e decidi vasculhar o meu Googlezito, na
esperança de encontrar alguma coisa sobre o assunto!
Do que pude
apurar, PNL significa Programação Neurolinguística e acaba por ser uma espécie
de um manual de software para a nossa
massa cinzenta. Passo a explicar: é o estudo da excelência humana e o objetivo
é realizar uma mudança pessoal, assim-para-o-radical, através do
autoconhecimento. Para quem ainda não desistiu de ler e continua motivadíssimo,
colado ao ecrã, na ânsia de saber um pouco mais sobre PNL, cá vamos nós:
Programação,
porque é um termo informático que sugere que os nossos pensamentos, sentimentos
e ações são programas habituais que podem ser mudados pelo update do nosso software
mental, moldando a excelência;
Neuro,
pois diz respeito ao sistema nervoso;
e Linguística,
porque é a capacidade de usar uma linguagem (não só verbal, mas também silenciosa,
como as atitudes e os gestos).
Na prática, a PNL ajuda-nos a melhorar os nossos relacionamentos, a eliminar ansiedades e a
tornarmo-nos mais eficientes no desempenho das nossas funções.
O que eu
aprendi ontem é que devemos usar palavras positivas e deixar de lado a palavra “não”,
que só nos vai limitar a todos os níveis, refletindo-se na imagem que temos de
nós próprios, na imagem que passamos para os outros e mesmo na nossa postura.
Por exemplo,
se vos disserem assim “Não pensem nas longas pernas esculturais da Irina!”,
vocês vão logo começar a pensar nos pernões da cachopa. Acertei? Pois claro, eu
sei bem do que estou a falar!!
Se vos disserem
“Não te preocupes”, “Não entres em pânico”, “Não voltes a fazer isso”, tudo
isto tem o efeito inverso daquilo que deveria ter.
Em vez de
dizermos o que não queremos, devemos, sim, dizer o que queremos!! Faz sentido,
não faz?
Claro que,
ontem mesmo, ainda tentei aplicar esta teoria lá em casa, com a criança,
durante 2 longas horas!! Caramba!! Apercebi-me que cerca de 90% da minha
linguagem era só “nãos” atrás de “nãos”!! “Não deves…”; “Não faças…”; “Nem
penses…”
Acham que é
fácil? Então tentem lá estar 1 ou 2 horas a conversar sem dizer essa palavrita
e depois falamos, ok?
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