Agora, que cheguei aos 37 anos e sou um Sapatinho
maduro, que já mais parece um Sapatão, que trocou de solas umas quantas vezes,
mas que ainda está pronto para mais caminhadas, sem perder o salto, tenho usado
muito a palavra “relativizar”. “Relativizar” é uma palavra na moda, muito usada
pelos famosos (tipo Catarina Furtado e mais umas quantas…), quando chegam ao
patamar dos 40, e encaram a vida de uma forma mais madura e serena. Ou seja, é
quando, na realidade e sem papas na língua, c-a-g-a-m é mesmo para o assunto!!
Claro que esta palavra é gira, “relativizar”, mas é mesmo isso: temos de
relaxar e cagar para o assunto! Deixar andar!
Quando estamos stressados, é difícil encontrarmos
uma solução para os nossos problemas. E não vamos mais longe, pois posso
dar-vos um exemplo parvo, estúpido mesmo, mas que tem toda a lógica: o
exemplo dos porcos stressados. Quem me conhece bem, sabe que, volta e meia,
está a levar com a história dos porcos stressados, pois sou uma pessoinha-fofa-e-insistente-e-que-adora-repetir-cenas-importantes…
muitas vezes!
Ora cá vai! Há uns anos atrás, vi um programa na
televisão sobre porcos stressados, que tinham um comportamento muito parecido
com o dos humanos, no que toca à resolução de situações/ problemas. Colocaram um
porco zen, muito relaxadinho e tal, numa piscina, com uma rampa de acesso para
o exterior. O porco foi atirado à água, começou a nadar (sim, os porcos sabem
nadar; às vezes até melhor do que certas pessoas; qual Michael Phelps, qual
carapuça!!!!) e, assim que viu a rampa, saiu facilmente da piscina.
Depois, pegaram num porco stressado (na realidade,
não sei, ao certo, o que fizeram para stressar o pobre do bicho; devem tê-lo
ameaçado de morte, que o assavam à bairrada e lhe punham uma laranja na boca,
ou algo do género!!) e atiraram-no à água. O desgraçado do porco começou a
nadar descoordenadamente, a lutar pela vida!!, como se estivesse a ter um
ataque de caspa, passou pela rampa umas 500 mil vezes e só à 500 001ª vez é que
deu com ela e saiu da piscina, às 3 pancadas, a dizer mal da vida, que ele é
porco, mas não é burro!!
O que eu acho é que se o porco tivesse “relativizado”,
provavelmente, tinha conseguido dar com a rampa, sem fazer figuras tristes e
sem ficar com cabelos brancos! Pensem nisto.
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