15 de setembro de 2013

Gaiola Dourada: imperdível

Sexta-feira à noite foi noite de tcham! tcham! tcham! GAIOLA DOURADA! Ou seja, há duas noites atrás tive a oportunidade de degustar aquele que é já o filme mais visto em Portugal, desde o início do ano (atenção: não pôr no mesmo saco do Velocidade Furiosa 5, pois é um insulto à sensatez, ao bom-gosto e à profundidade intelectual do ser humano, em geral).
O realizador lusodescendente, Ruben Alves, criou esta longa-metragem cativante (nomeada, e bem, para o European Film Awards), protagonizada por Rita Blanco (que eu adoro incondicionalmente: podia estar muda o filme todo ou a fazer o pino, que eu ia adorar à mesma) e o magnífico e espetacular Joaquim de Almeida.
A GAIOLA começou, finalmente!, com uma vista I-N-C-R-Í-V-E-L sobre Paris e uma banda sonora estilo Amélie, mas com a assinatura de Rodrigo Leão (ou seja: tudo para dar certo), mas um pouco ao engano, pois de França havia, unicamente, o espaço e a linguagem com um sotaque propositadamente débil e, no mínimo, hilariante (un peau estilu au portugais de Portugal, parce que la laguage represente aussi un obstacle au emigración). Todo o filme é tipicamente português, português, português até dizer chega!
A GAIOLA retrata um casal de emigrantes portugueses em França, nos anos 60 e 70. É uma história verdadeira e apaixonante que mostra, basicamente, clichés, exageros, referências, preconceito, hábitos e uma rotina monótona e entediante, fiel à emigração naquela altura (daí o ritmo lento e apropriadíssimo da própria ação, em que não se passa grande coisa, mas que nos atrai pela caricatura em si, pelas asneirolas que se vão dizendo, pelas marmitas com o farnel “à portuguesa”, pelos bacalhaus, pela cerveja... pelo fado!).
Mas o que tem este filme de tão extraordinário para acionar esta corrida desenfreada às bilheteiras? Antes de mais, a curiosidade de ver um filme que, por acaso, até fala sobre nós, os portugueses, e que retrata uma realidade (a emigração) que era comum há 50 anos atrás e que, nos dias de hoje, é, cada vez, mais uma luz ao fundo do túnel para muitos. Intemporal, portanto! É um filme com o qual meio Portugal se identifica e é uma inspiração (ou não) para quem pensa em emigrar! Tem a ver com suor e sacrifício e brio e com a imagem que os portugueses deixam no exterior: de humildade, disponibilidade, amabilidade, profissionalismo e competência. Se voltarmos ao historiador Eduardo Lourenço, relembramos que somos um povo de “brandos costumes” e Ruben Alves conseguiu passar essa imagem na perfeição. Obrigada, Ruben!
A GAIOLA DOURADA dá voz aos hábitos portugueses e consegue pôr uma plateia inteira a rir até chorar apenas com os nossos costumes tão típicos e elevados ao extremo, mas com os quais todos nos identificamos, de uma forma ou de outra. O filme terminou com um bacalhau de papel escondido debaixo de uma das cadeiras do cinema, mesmo ao meu lado, debaixo da cadeira da Tânia (sim, tu, Tânia, sei que me estás a ler!!). O bacalhau oferecia um bilhete de cinema para rever a GAIOLA DOURADA ou para oferecer o bilhete a quem (a Tânia) bem entender!!! 
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