Ontem, ao fim do dia, tivemos a infeliz ideia de ver o filme do Homem
Aranha na televisão. O Bernardo simplesmente D-E-L-I-R-O-U com o super herói vermelhusco e azulão (que até teve de ir para a cama com o pijama do Homem Aranha e tudo!), mas à hora de deitar começou a imaginar
que era fatalmente picado por uma aranha e decidiu não deixar mais ninguém pregar olho cá em casa. A altas horas da noite, tive de lhe explicar, calmamente,
que as aranhas venenosas vivem MUITO longe de Portugal com tanta água pelo
meio, tanta, mas TANTA, que é completamente impossível atravessarem a nado. O puto engoliu a história e conseguiu adormecer após muitas explicações e teorias puramente científicas!
Hoje, ao pequeno-almoço, falámos novamente da origem das aranhas
numa tentativa estratégica de evitar mais noites mal dormidas. Tinha explicado eficazmente
ao Bernardo que as aranhas existiam unicamente no Brasil e na Austrália e que,
por isso, era impossível chegarem até cá. Mas, de manhã, o Nuno simplesmente deitou por terra todo o plano de lavagem cerebral e esclareceu que havia aranhas venenosas em
muitos mais sítios, inclusivamente na Tailândia, ao que o puto respondeu: Mamã,
nós já fomos à Bracalândia, mas não me lembro se também já fomos à Tailândia!
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