31 de janeiro de 2020

meteor garden

Meus senhores, o meu Meteor Garden-zinho já terminou.
Sniff. 

(choradeira-pegada)

Foi uma temporada com 49 episódios fantásticos que foram engolidos de uma assentada.

A banda sonora For You, de Dylan Wang, é, simplesmente, FANTÁSTICA e, juro-vos, arrepia-me da cabeça ao dedão grande do pé.

Houve partes, houve, que fiz batota e passei à frente (49 episódios não é propriamente um passeio no parque, ok? Não me julguem.), mas o sentimento foi vivido na íntegra.

Amei cada momento. 
Amei os F4.
Adorei o Lei.
E detestei a milf-boazuda da  Daoming Feng com todas as minhas forças.

Foi incrível conhecer um pouco mais da cultura chinesa e do drama asiático; fez-me refletir um pouco acerca dos valores de culturas distintas.

Mais, se o Si não tivesse idade para ser meu filho, eu até ponderaria a hipótese de ir para a China e arrancar cabelos à Shancai, para ver quem é que ama quem, mas ok, vamos ficar por aqui.
Posto isto, querem sugerir alguma série fantástica?

Netflix, amo-te!

30 de janeiro de 2020

a cigana # 3

Logo à nascença, fui comprometida com um rapaz da mesma etnia. Não o conheci desde sempre. Apenas viria a conhecê-lo muitas Primaveras depois.

Devo admitir que é revoltante estar noiva por imposição, não por prazer. Antes, um casamento firmemente vigiado pela tradição, em que o amor surge com os anos, provavelmente com a acomodação do casal e a resignação de ambos. Tinha, forçosamente, de obedecer a leis impostas; leis com o intuito de não serem jamais quebradas; daí a designação de “leis”.

Chamo-me Odete Oliveira. Odete, nome da minha mãe, nome igualmente da minha avó, a pessoa mais rica e profunda e encantadora que algum dia viria a conhecer. Cresci em barracas de chita, casas andantes que lembram as que os vagarosos caracóis carregam às costas a todo o custo e levam para onde quer que vão. Nunca tive uma terra; apenas poisos sem significado. Amigos, tão pouco! Brinquei e falei por momentos com algumas crianças, mas logo as mães apareciam afogueadas de susto e as tiravam de mim, pelo pecado único de poucas palavras. Aprendi, então, que falar devia de ser pecado, que o teu Deus castigava e nos tirava as crianças amigas. Deixei de falar. Anos assim! Nenhuma palavra proferida, mas, inexplicavelmente, acontecia tudo de novo: uma outra mãe afogueada que me tirava um amigo sem qualquer explicação. Cresci sem ninguém e sem compreender o mundo que me circundava. Não sabia por que o meu quarto era de pano e o teu de tijolos e cimento e tinta da cor das nuvens. Julgo que me isolava, pois tinha medo de possuir algo e que me fosse retirado de seguida; mais um castigo a juntar-se aos outros!

Mas esse não era o único medo que tinha. Havia muitos mais... o medo de andar sozinha nas ruas; medo que me gozassem e me desprezassem e me apedrejassem, como já tinha acontecido lá na escola. Medo de uma realidade cingida de mesquinhez e espelhos que reflectiam apenas o que se queria ver. Deixavam-se de lado as semelhanças que nos uniam, embora se tratasse apenas de contornar e adiar um problema, não de resolvê-lo; virar-lhe as costas e deixá-lo desenvolver-se em barracas, em bairros de lata invisíveis de dor e sofrimento! Já reparaste que, por vezes, torna-se muito mais simples não ver? Já reparaste?!

Tive, contudo, uma única amiga a quem me afeiçoei de verdade. Falava comigo abertamente, sem rodeios, e dava-me atenção. Acho que nos entendíamos bem. Confiávamos segredos. Riamo-nos. Uma vez, confessei-lhe que era pobre. Ela afagou-me com carinho e disse: “Eu também”. Senti-me, então, verdadeiramente unida a si, duas almas numa só, por termos algo em comum.

Porém, um dia, quando brincávamos no recreio, esquecidas da hora e da responsabilidade de regressar à sala de aula, fez-me chorar.

           - Ela é rica. – apontei para uma casa que espreitava a escola com impetuosidade - Tu não és, pois não?

Mas não me respondeu; os seus olhos buscando os meus.

- Ela é rica. – insisti – Tem cortinas! – fiz uma pausa e voltei-me para ela com o receio de que me desiludisse – Tu tens cortinas?

- Sim, tenho cortinas – respondeu-me, surpresa.

- Então, não és pobre! Mentiste-me!- e lembro-me que corri para longe, para que as lágrimas me caíssem com facilidade e a dor pudesse percorrer-me sem mentiras ao redor. Contudo, ainda hoje, guardo a sua serena presença no meu coração, tendo a consciência de que aquela sorridente menina loira de tranças e sardas e saia rodada foi e será sempre a melhor amiga que algum dia terei.

Nunca me importei de não pertencer a um lugar, ou a uma aldeia, ou a uma vila, ou a uma cidade, como tu certamente pertences. Escolhi, então, por minha própria iniciativa, uma terra e dei-ma; por ser bonita, por ter presenciado nela o pôr-do-sol mais limpo que algum dia pude imaginar, por nela te ter conhecido. Baptizei-me em Aveiro, sozinha, há muitos anos atrás, quando ainda os prédios grandes não existiam, somente os outros mais rasteiros, onde, todos os dias, uma menina me avistava da varanda, de vago sorriso nos lábios distantes. Sou, deste modo, aveirense. E, quando, a partir daí, me perguntaram na escola de onde vinha, já pude responder, e ninguém mais se riu de mim.

29 de janeiro de 2020

temos iogurtes

Bom dia.

Passei por cá para informar que a nossa iogurteira já não está a apanhar pó.

A primeira fornada de iogurtes já saiu, depois de muita labuta.

Acreditem que misturar iogurte com leite e acrescentar uma colherada de leite em pó não é pêra doce.
Felizmente, a criança ajudou.


Adorámos o resultado.

Os iogurtes ficaram fantásticos, mas,  sem querer levantar falsos testemunhos, há quem ache que falta um pouco de açúcar.


Aproveito o momento para deixar um recado a essa pessoa:

O sofá da sala pode ser uma solução para quem não sabe apreciar gastronomia de qualidade.

Isto cá por casa é assim.
Temos pena.

;)




28 de janeiro de 2020

os meus cinco minutos # 38

Cesário Verde e Bernardo Soares comungam, indiscutivelmente, de uma ideologia intrínseca que os une de forma inevitável. A sua deambulação será o passo determinante para um universo interior complexo de quem observa acidentalmente a realidade e a transfigura a partir da deambulação quotidiana e sinestética pela cidade de Lisboa.
Em Cesário encontramos os sons da cidade e os cheiros da vida quotidiana de uma Lisboa pulsante. Ao deambular pela “Babel corruptora”, hostil e corrupta, impregnada de sórdidos valores morais, o sujeito poético capta as impressões e apreende o real que servirá de ponto de partida para a sua produção poética: “A mim o que me rodeia é o que me preocupa”.
De forma prosaica, através de um visualismo cinético e impressionista, o poeta-repórter capta a realidade concreta, estabelecendo pontes figurativas entre essa mesma realidade e a imaginação. O interesse por cenas do quotidiano cruza-se, assim, com a temática social num olhar de “luneta de uma lente só”, percecionando a materialidade minuciosamente através dos sentidos e dando conta das assimetrias sociais. 

A sua atitude decadente manifesta-se na errância por espaços físicos vários. O real exterior é absorvido pelo mundo interior do observador que o interpreta e recria com grande nitidez, numa atitude de captação do real pelos sentidos. Esses passos errantes pelas ruas e ruelas da capital fornecem-lhe o material poético de que necessita para eternizar em sonho o que o seu olhar objetivo apreende.

O semi-heterónimo pessoano encontra em Cesário ecos da sua ideologia, bem como do seu “eu” criador, recriando uma “aparente caoticidade textual empírica”. Também ele um observador acidental, recusa o sentido da vida e perde-se no sonho: “Eu nunca fiz senão sonhar. Tem sido esse, e esse apenas, o sentido da minha vida”. Observamos, então, a primazia da imaginação criadora em relação às impressões exteriores, numa abstração permanente da perceção que permite a viagem na imaginação, assente na “mania de criar um mundo falso”.

Tal como em Cesário, a cidade de Lisboa torna-se um espaço de construção intelectual e sensorial deste “viajante” que tudo regista. Soares observa a massa anónima e quotidiana de forma distanciada e sente o repúdio da inconsciência, o repúdio da “normalidade da vida inconsciente”, uma vez que ser consciente é isolar-se, é ser estrangeiro, é sentir desassossego. O contágio metonímico da capital reflete-se, portanto, no espaço vazio do “eu” e o seu olhar analítico é, no fundo, uma extensão dele próprio.

O ajudante de guarda-livros acredita na inutilidade da viagem física em detrimento de um legado onírico, recusando o meio social e criando um “mundo de amigos dentro de mim, com vidas próprias, reais, definidas e imperfeitas”, através do princípio da autossuficiência. Desta forma, transforma o sonho no motor da comunhão com o “outro”, defendendo “uma vida real morta que fito, solene, no meu caixão”. À semelhança do ortónimo, também Soares parece anular a vida em favor do sonho desta. Observa, assim, a paisagem interior e acredita no sentido de inutilidade de tudo, uma vez que o mal da vida assenta na “doença de estar consciente”, manifestando indiferença pelo mundo, bem como um evidente tédio de existir “nessas horas lentas e vazias”.

A representação do real, o banal quotidiano e a deambulação são alguns dos denomiadores comuns entre Cesário e o semi-heterónimo pessoano. É através da deambulação pela cidade de Lisboa que o leitor testemunha a criação de um mundo interior capaz de espelhar sentimentos e emoções análogos.

27 de janeiro de 2020

BRITA fill & enjoy

Querem falar do ambiente?
E de poupança?
E de outras coisas?

Então vamos falar da minha escolha: BRITA fill & enjoy.

A versão ALUNA é um jarro filtrante sofisticado que transforma a água da torneira em água recém-filtrada.

Este apelativo objeto de design e de alta tecnologia alemães reduz o calcário e outras substâncias que afetam o sabor e o odor: a água fica mais limpa e o sabor mais fresco.

Reduz ainda o impacte ambiental e é uma alternativa ecológica e prática à água engarrafada.

Ideal para cozinhar, contribui para um estilo de vida saudável e hidratação ao longo do dia.

Meus senhores, digam adeus aos garrafões pesados.

P.S. - Abastecimento ilimitado.

25 de janeiro de 2020

os meus cinco minutos # 37


pisca - nome masculino
(veículos) dispositivo de sinalização provido de uma luz intermitente, usado para indicar a mudança de direção do veículo; pisca-pisca

fazer pisca 
(condução) acionar esse dispositivo para assinalar a intenção de mudança de direção do veículo


o sapatinho foi à rua # 511

Adoro movimento.
O movimento é vida e dá corpo à expressão.

O look é casual chic.
O padrão divertido e inesperado casa com a sobriedade do sobretudo.

Os jeans arregaçados deixam ver as meias-que-juro-que-têm-polka-dots.

Have fun.
Live!




camisola de malha com ovelhas: United Colors of Benetton
boyfriend jeans: Springfield
botins em pele: Zara
sobretudo: Zara (modelo masculino)
mala: Tiffosi 

23 de janeiro de 2020

a cigana # 2


Quando era pequena, costumava sentar-me na varanda da sala a comer a sopa; ali, porque sabia que o encontraria àquelas horas, o burrico dos ciganos, cinzento e ossudo e de olhar cansado. Pedia, então, à minha doce e terna avó que desfiasse magníficas e surpreendentes histórias de ciganos, de um povo tão rico e único e incrivelmente fascinante que, naquelas divagações, também eu era um deles; eternamente cigana. 

E talvez chegasse verdadeiramente a sê-lo e não o queira confessar, para que não fujais de mim como de quem tem lepra; para que não tenhais motivos para me odiares e me discriminares, pelas macabras patranhas que em criança vos confiaram.

Li, certo dia, uma curiosa crónica num jornal ou, mais precisamente, numa revista de fim-de-semana, volumosa e de colorida capa, cómoda de folhear. Tratava-se de um artigo escrito por um indonésio; um desabafo sentido de um ser singular que chorava por uma condição que lhe impuseram e da qual não conseguia recuar. Absorvi-a avidamente e fui o mesmo indonésio que descrevia as suas emoções e frustrações para um público que o tão rapidamente leria e esqueceria como se esquece que, um dia, era naquela varanda que gostava de observar o burrico; a minha eterna fome de conhecer os ciganos, de os dissecar de branda forma e interiorizar os seus costumes e valores singulares.

Ainda no artigo em questão, algumas linhas mais adiante, comentava que tinha vergonha de ser indonésio, que o maltratavam e o agrediam e o criticavam e o não aceitavam e o rotulavam pela nação que vestia; que não compreendia por que motivo os seus amigos, os familiares com quem costumava conversar ou tomar a bica no café se haviam tornado assassinos, monstros cruéis que tinham como punhal a morte e a vingança para traçar um destino; o seu por acréscimo.

Porventura, talvez ele seja igualmente um pouco cigano; cigano de nome e de diferença e de opressão e de discriminação.

Nasci num mundo rígido que, desde muito cedo, me cortou terminantemente as asas e a esperança; um mundo bastardo, em que me debatia para mostrar aos outros que existia por mim e não unicamente por aquilo que envergava: o meu povo, a identidade cigana. Provavelmente por esse motivo, consumia os dias à volta de contos fantásticos de sereias, em que o seu sonho era sair do mar, desafiar um pseudo-mundo e conquistar tão somente um coração que lhe estava destinado pelos céus e pelas estrelas. Teria então pernas, a única arma que igual aos outros me tornaria, pois sentia que o não era. Todavia, os anos e a vida ensinaram-me que a realidade não é um conto...

22 de janeiro de 2020

a cigana # 1

Temos mais uma rubrica.

Chama-se "A cigana" e trata-se da divulgação semanal de um conto da minha autoria dividido em 6 partes.

Foi escrito há muitos anos e ganhou uma mensão honrosa no Concurso Jovem Criador numa data já recuada.

Não é propriamente um relato de vida, mas reúne pequenas estóricas verídicas com um pano de fundo fictício de quem apenas escutou os outros e lhes deu voz. 

Sai às quintas-feiras.

Para ler.

18 de janeiro de 2020

dicas do sapatinho # 2

Olá! 


O post de hoje é muito especial e destina-se a todas as miúdas-giras que têm o cabelo danificado, com madeixas ou extremamente seco, sobretudo nas pontas, como é o caso do meu.

Fazer madeixas é uma estratégia excelente para quem começa a ter as primeiras brancas, mas os cuidados têm de ser redobrados.

Quando fui loura de primeira viagem (há carradas de anos), descobri um truque caseiro fantástico que me tem ajudado imenso a manter os fios de cabelo saudáveis e nutridos: aplicar azeite nas pontas antes do banho.

Surpreendidas?

Não é para menos.
Por vezes, aqueço-o ligeiramente no microondas, até ficar morno; outras, aplico-o diretamente no cabelo, massajando-o.

Resultados?

Noto que a lavagem não é tão agressiva e permite-me manter o cabelo mais hidratado.

(Se fizermos esta máscara durante 20 minutos, uma vez por semana, com uma touca térmica, o resultado é ainda mais poderoso.)


Claro que existem outros óleos que podemos comprar nas lojas de produtos de cabeleireiro e que se adaptam à mesma situação, mas a verdade é que noto uma diferença significativa (para melhor) quando uso azeite.

Para usar e abusar, portanto.

Palavra de sapatinho!
;)
Este é o meu truque e o vosso?


17 de janeiro de 2020

caderneta de cromos # 25

No outro dia, vira-se um aluno do 8º ano e pergunta:

Ó Professora, Great Britain é menino ou menina?

15 de janeiro de 2020

iogurteira

Meninos, passei por cá só para dizer que comprei uma iogurteira da Kunft, na Worten, e, juro-vos, sinto-me uma mulher feliz.

<3

Mal posso esperar para meter as mãos nisto.

14 de janeiro de 2020

está na berra # 79


Em 2020 temos unhas curtas.

Curtas não.

Hiper curtas.

E gráficas. Já agora.

Esqueçam lá os arco-íris, os unicórnios e as pequenas sereias e la-la-lás.

O estilo vai ser mesmo este! 



6 de janeiro de 2020

o sapatinho foi à rua #510

O visual de hoje lembra-me imenso os tempos do liceu.

Boas recordações!

A camisola de lã da Benetton-estilo-escandinavo era obrigatória; quentinha até dizer chega.

A camisa era com padrão.
Todos os santos dias usava camisa.
Dá para acreditar?

Os jeans eram, irremediavelmente, da Levi's (dava-me ao trabalho de ir, propositadamente, de comboio, à Rua Santa Catarina, no Porto, comprá-los com uma amiga, pois em Aveiro esgotavam-se num ápice).

Os benditos loafers não podiam faltar, claro (na altura, chamava-lhes mocassins; o que, na realidade, vai dar tudo ao mesmo).

O lenço é da Don Algodon, uma marca que eu adorava, quando era miúda (a loja da Avenida Dr. Lourenço Peixinho, infelizmente, fechou, o que deitou por terra 99% dos meus planos de compra).

Vivam as recordações!

Este é o meu hygge-style e o teu?




camisola: United Colors of Benetton
camisa: Springfield
jeans: Levi's
loafers: Parfois
lenço: Don Algodon
relógio: Jaguar

5 de janeiro de 2020

dicas do sapatinho # 1


Bom dia! Bom dia!
Prontas para uma nova rubrica?

(Palminhas de satisfação.)

A ideia já não é de agora, não senhor, mas, às páginas tantas, acabava por adiar o assunto.

A pedido de muitas mães, criei DICAS DO SAPATINHO.

Esta tag é, claramente, uma forma de nos podermos ver mais vezes e conversarmos um pouco sobre beleza e cuidados que podemos ter na nossa rotina diária.

 Além de ser um espaço de partilha, DICAS DO SAPATINHO surge também da vontade de ter mais cuidados com a pele (algo que nunca fiz muito a sério), agora, na casa dos 40.

O post de hoje começa com um vídeo  bem antigo, em que utilizei pela primeira vez a minha incrível e única beauty blender-que-eu-amo-muito.
Este é um vídeo de maquilhagem, para quem quer uma aplicação natural e duradoura.
Vamos lá a isso?

Subscrevam.

Beijinhos grandes e doces <3

4 de janeiro de 2020

o sapatinho foi à rua # 509

Há uns tempos, descobri o Avenida Café-Concerto, em Aveiro, no antigo edifício do Teatro Avenida, onde, em garota, me lembro de ter visto o Cantinflas com os meus tios.
Já me tinham falado nele por alto.

Eu até já tinha passado por lá e metido o olho, meio que de soslaio, mas entrar-entrar, nunca tinha entrado.
Louca como sou por teatro e eventos culturais, fiquei fascinada.

Em novembro, fomos ver o Cotonete - Teatro Radiofónico para Ouvidos Atentos, com a participação da nossa amiga Anabela, e adorei.
Estes eventos culturais são para repetir, portanto.

A cultura sabe sempre a pouco, não é?

Este ano, desejo muitas idas ao teatro para todos e, em particular, ao Avenida Café-Concerto, em Aveiro.
Porque arte é criar.
E criar é liberdade.

Viva a liberdade!

O look de hoje tem tudo que ver com liberdade e conforto e um quê de seriedade, com um sobretudo lady-like nesta cor que tem tudo o que é preciso para dar certo (tenho andado completamente apaixonada por sobretudos compridões e malhas grossas).
A blusa de gola alta é incontornável e vamos vê-la a desfilar pela calçada portuguesa a torto e a direito.
Palavra de sapatinho!

As unhas são curtas-curtíssimas e quadradas.
 
 




  


blusa: Bershka
camisola de lã: Only na X-treme
jeans: Levi's
sabrinas: Parfois
sobretudo: H&M (sustainable style)
guancho com pérolas: * Chinois <3

1 de janeiro de 2020

o sapatinho foi à rua # 508 ano novo 2020

E estamos em 2020!!!
Hurra!
2019 foi em grande para o vosso Sapatinho.
Em grande, sim senhor.
Tive muitas surpresas.
Abracei novos projetos de trabalho, sobretudo, na área de formação, sempre a fazer aquilo de que mais gosto.
Arranjámos um novo passaroco cá para casa, o Martini-sweet-ass, que teima porque teima em estar em todo o lado, menos dentro da gaiola, que era o sítio mais provável de todos.
Fiz novos amigos, como a Joana, a Bia ou o Vinícius, por exemplo, de que nunca vou esquecer.
Fortaleci grandes amizades, como a Sónia, a Bia, a Vera e a Catarina. 
Conheci-me melhor a mim mesma e também mudei um pouco do que era.
Apanhei alguns sustos.
E... voltei a ser loura.
 
2020 é um ano promissor. 
Comi as 12 passas a pensar nas máximas mais arrojadas e, digo-vos, todas elas assentam num conceito Hyggeiano.
 Carpe diem ou, como o tio Jel diz "Cagar e andar".

 Neste look, trago-vos tons de azul, sobretudo comprido à "Meteor Garden" e pérolas atrás de pérolas, muito lady-like (este penteado é para usar e abusar em 2020).





E vocês?
O que vão fazer este ano?
 
E para nós, não vai nada, nada, nada?
Tudo!
Tudo!
Tudo!

camisola de lã com decote em bico: United Color of Benetton
saia efeito tingida: Zara
collants: Calzedonia
silettos: Rockport
blazer: H&M
sobretudo: Zara (secção de homem, como eu gosto)