19 de abril de 2014

ainda não esqueci

Faz hoje 2 anos que a minha avó faleceu e esta é uma data que não consigo esquecer. Custa dizer o nome dela, ainda para mais que o nome dela era igual ao meu: Manuela. E depois são as lembranças boas, que são todas, pois, na realidade, não existem delas menos boas ou más. Só mesmo boas.
Foram as velas acesas, muitas noites, ao jantar, enquanto olhava para o medalhão de ouro que trazia ao peito, com o rosto da menina que dizia que era eu, para comer a sopa toda. Foram as palavras meigas, os abraços, o amor que teima em ir embora e que, quando me lembro dela, me dá vontade de chorar. 
Sabem aquela pessoa que olha para nós quando nos estamos a rir, mas que sabem que, por dentro, estamos a chorar? Era assim a minha avó!

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